Chuva benfazeja que cai suave sobre nossa cidade, avoluma o Rio das Almas e traz saudades de outros tempos, quando havia mais fartura de água! O barulho das gostas que pingam do telhado no terreiro atiça a vontade de tomar um café fresquinho com broa de milho, lembrança dos avós em outras épocas.
Tomara que a chuva continue assim calma, sem estardalhaços, sem bulir com as gentes e suas coisas. É a água serena e constante que se infiltra no solo e avoluma o lençol freático, enche as nascentes dos córregos e esverdeia os matos.
Outro dia li um texto do Jarbas Jayme, escrito na década de 1950, onde ele reclama que antigamente era bom de chuva. Imagina se ele vivesse nos tempos atuais?!
Hoje o que cai aqui é pouca água, bem sei, mas suficiente no momento para não deixar esta terra abençoado se ressecar.
Bem-vinda, chuva divina.
Tomara que a chuva continue assim calma, sem estardalhaços, sem bulir com as gentes e suas coisas. É a água serena e constante que se infiltra no solo e avoluma o lençol freático, enche as nascentes dos córregos e esverdeia os matos.
Outro dia li um texto do Jarbas Jayme, escrito na década de 1950, onde ele reclama que antigamente era bom de chuva. Imagina se ele vivesse nos tempos atuais?!
Hoje o que cai aqui é pouca água, bem sei, mas suficiente no momento para não deixar esta terra abençoado se ressecar.
Bem-vinda, chuva divina.
Adriano Curado
As águas que caem no campo são as que levam vida para a cidade em forma de alimento para o corpo. As águas que caem na cidade ajudam na alimentação da alma, alimenta os poetas e os mais atentos ao presente divino.
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