Na busca de respostas para a questão da conservação do Patrimônio Histórico de Pirenópolis, escolhi passar parte das férias em Salvador, na Bahia. Ali visitei o famoso Pelourinho, entrei nos sobrados coloniais, conversei com pessoas e aprendi bastante. O resultado desse intercâmbio cultural será exposto por aqui nas postagens seguintes.
Por agora, fiquemos com a programação cultural da Prefeitura Municipal de Pirenópolis para os meses de janeiro e fevereiro de 2012.
Adriano César Curado
Bahia é Bahia, e lá cultura tem o valor devido. Temos que importar a mentalidade para Piri e dar o devido valor para essa cidade que também é maravilhosa...
ResponderExcluirLuís Eduardo
Eu acho que dificilmente conseguiremos salvar o patrimônio histórico de Pirenópolis, que já é pouco, das modernizações incomuns que querem nos impor.
ResponderExcluirDigo isso porque em Pirenópolis não temos um representante do Ministério Público atuante nessa área, embora se trate de Direito Difuso e Coletivo. Também não contamos com um escritório do Iphan interessado em analisar com critérios técnicos os processos de restauração (se é que os há - falo dos processos). Da Prefeitura Municipal, então, é bom nem falar, dado o estado de abandono em que se encontra a cidade.
E a consequência disso está aí, para todos verem. Os casarões estão sendo demolidos aos poucos, como bem exposto nas postagens deste blog, e no lugar construídas réplicas. Caminhamos a passos largos para nos tornamos, como bem salientou o autor desta página, uma cidade-cenário.
Todo final de semana é a mesma coisa. Carros de desocupados estacinam e ligam o som de ensurdecer. Parece que querem arrebentar o ouvido da gente. E ninguém faz nada. A PM sumiu da cidade. Raramente você vê uma viatura passando - isso de dia. De noite a cidade fica jogada à própria sorte. Será que não tem autoridade capaz de dar um basta nisso?!
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