sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A angústia do casarão

Após dois séculos de existência, nosso casarão começou a sentir as marcas da modernidade. Sua estrutura é toda de aroeira, as paredes externas de adobe e as internas de pau a pique. No século XIX e boa parte do XX não havia vibração sonora excessiva e nem veículos pesados transitando pelas ruas. Por isso ele durou tanto tempo intacto. Agora não há uma parede sequer sem rachaduras, e em algumas cabem dois dedos dentro. Isso quer dizer que a casa vai ruir nas condições atuais. A estrutura antiga sofre todos os dias com o peso daquele caminhão que passa indiferente ou com o grave do som automotivo de um jovem de espinha na cara. E isso não acontece só conosco, a reclamação é geral. Veja o exemplo do prédio do teatro. Alguém chamou minha atenção num texto anterior, disse que eu reclamo demais. Estou errado? Devo me calar?

Foto Adriano Curado


Foto Adriano Curado

Foto Adriano Curado

Foto Adriano Curado

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Adriano Curado