quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Chuva


Que beleza essa chuva que cai
E lava a alma do rio sonolento
Que caminha entre pedras tortuosas
No seu lento destino de mar.
Desaba agora um temporal
E no casarão já acendem velas
Alguns queimam palmas bentas
Colhidas na Procissão dos Passos.
Já passa a chuva insistente
E não demora a subir o calor
Vem das pedras de Meia Ponte
Donde germinam mariposa e sonhos.

Adriano César Curado




5 comentários:

  1. Que lindo esse poemas! E que gostosa a chuva caindo sobre os telhados na foto! Ah!, poeta, seu site é muito massa!

    Fernanda Pereira Cunha

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  2. O poeta sabe como captar a essência das coisas! Parabéns.

    Suzinara Pires

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  3. A vida da gente tem que ser uma grante poesia.

    Francisca de Albuquerque e Sousa

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  4. Bela poesia relatando as águas que lavam a cidade e a alma do povo pirenopolino. Salve piri!!!

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  5. Adorei esse poema para Piri. Parece que suas águas literárias lavam até a alma da gente.

    Lorena Magna Pereira

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