Ser pirenopolino é gostar das tradições locais e querer participar de todas elas. É dar atenção especial aos nossos símbolos religiosos e folclóricos. É gostar de comer empadão na ceia de Natal e ter na parede um quadro de Pérsio Forzani. É vagar pelos camarotes nas Cavalhadas e provar de todas as iguarias que lhe oferecem. É dar uns trocados para os mascarados em retribuição pela pose da fotografia. É enfeitar as janelas no trajeto das procissões e silenciar quando a Santa Verônica canta. É acampar na Festa do Morro ou peregrinar nas da Capela, Lagolândia e Santo Antônio. É banhar no Poção da Ponte e tomar um chope gelado ao final de tarde. É provar paçoca apimentada e socada no pilão de madeira.
Ser pirenopolino é ter o espírito da gente dos Pireneus.
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Adriano Curado