sábado, 5 de maio de 2018

Doce de figo



Tachada generosa de figo que ferve, que toma a cor verde-escuro das profundezas das matas, que aguça o olfato e nos remete aos sabores da infância! E o velho fogão a lenha queima devagar, cozinha a fruta colhida ali mesmo no quintal, vez por outra remexido pela colher de pau. Quando o doce ficar pronto e se aquietar numa elegante compoteira de cristal, será servido às visitas ilustres que por cá aparecer. Mais uma tradição que segue adiante pelo tempo das modernidades instantâneas e enlatadas.


Adriano Curado

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