terça-feira, 23 de outubro de 2012
Crônicas de Pirenópolis ( I )
quarta-feira, 9 de março de 2011
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
DESAFIOS DE ONTEM E DE HOJE

Transito pela bela Pirenópolis, Goiás, enquanto a chuva cai e vejo que nem assim o povo sossega. É um entra-e-sai de gente nas lojinhas de artesanato, nos bares de comidas exóticas, no Centro de Atendimento ao Turista, na sede da Piretur, e por aí vai.
Esse desassossego coletivo injeta bastante dinheiro na cidade, atrai mais gente, fomenta o turismo de qualidade e emprega a mão-de-obra local.
Nada que lembre o famigerado farofeiro que descia dos ônibus sucateados com colchões nas costas. Naquela época as margens do rio das Almas ficavam coloridas pelasb arracas dos acampados. E quando esse povão ia embora, o lixo infestava tudo. Graças a Deus isso é fato passado.
Quem visita Pirenópolis nos dias atuais depara com uma cidade organizada, com boa rede hoteleira, restaurantes para todos os gostos e sabores (e bolsos!), além de passeio por trilhas e cachoeiras, com ou sem guias.
Vivemos numa era de grande prosperidade na velha Meia Ponte. Finalmente a mentalidade dos que por ali transitam (visitantes e moradores) se encaixa no perfil da cidade. Cessaram as demolições de casarões ou modificações profundas e não se ouve mais os automóveis com som automotivo.
Os autuais projetos da prefeitura local são voltados para incentivos culturais e festivais dentro do perfil da cidade – o gastronômico, o de jaz etc.
Muitos são os desafios ainda a superar. Resta, por exemplo, restaurar a orla do rio das Almas, preservar o Morro Santa Bárbara, impedir especulações imobiliárias que quebrem o aspecto paisagístico do entorno etc. Mas muito já se fez e devemos aplaudir.
by Adriano César Curado
terça-feira, 20 de julho de 2010
DO ROSÁRIO AO LAZER
Foto início da rua do Rosário
Arquivo da Biblioteca Pyraí
A rua do Rosário de Pirenópolis há muito ganhou um apelido carinhoso de rua do Lazer. E não é para menos, já que ali estão situados bons bares e restaurantes da cidade, além de vasto repertório musical para todos os gostos.
Antigamente quem chegasse no início da inclinação da rua, como mostrado na fotografia de 2010, avistava a imponente igreja do Rosário dos Pretos, que foi demolida ainda na década de 1950. No lugar do velho templo existe agora uma praça com um coreto de pedra.
Mas as centenas de turistas que constantemente transitam por ali não querem saber disso. Estão mais interessados, é claro, nos artesanatos das lojinhas, na comida e bebida que são servidos ao longo daquela antiquíssima via pública. Creio que somente os mais antigos chamam o local de rua do Rosário, pois os mais jovens pouco se interessam pelo assunto, distraídos que estão pelas passageiras distrações da vida.
Depois do Projeto Candeias, os feios postes de energia elétrica foram substituídos por réplicas de lampiões a gás, com uma luz amarelada que é romântica e gostosa.
by Adriano César Curado