terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Os caminhões continuam no Centro Histórico


Entre prefeito, sai prefeito, e ninguém se dispõe a banir essas caminhões do Centro Histórico de Pirenópolis. Esse aí descia pela Rua Direita e notou que não passaria pelos tocos, então teve que dar ré e engarrafou o mundo.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Onde está a Polícia Militar?


Minha amiga Jaqueline foi abordada por criminosos, todos armados e de cara limpa, quando entrava em seu comércio. Era pouco mais de onze da manhã e seu ponto comercial fica próximo à Ponte de Pedra, no Centro Histórico de Pirenópolis. O lugar é bem movimentado e a cidade está repleta de turistas de férias.

Jaqueline passou por maus bocados nas mãos dos criminosos, obrigada a entregar seus pertences, celular, carro, carteira com dinheiro e documentos etc. Naquele momento não passou sequer uma viatura policial ou mesmo aqueles agentes que andam de bicicleta pela cidade. Ela ficou por considerável tempo na mira dos bandidos e não foi socorrida.

Felizmente, os meliantes (para dar um charme policial ao texto) foram embora e nada aconteceu com ela. Mas o drama de minha amiga é também a aflição de todos nós pirenopolinos. Onde está a Polícia Militar?

Na tenebrosa noite de réveillon, o reduzido efetivo militar ficou claramente acuado diante da imensa população de turistas na cidade. A coisa fugiu do controle. Bêbados acenavam com perigosas garrafas de vidro, que facilmente virariam arma. Dezenas de carros com som automotivo descontrolado ribombavam eco na velha Matriz de Senhora do Rosário. Os casarões tremiam, os hóspedes das pousadas reclamavam. E a todas essas a pergunta se repete: Onde está a Polícia Militar?

Pois eu respondo a essa pergunta. Está nas ruas mesmo, se desdobrando dia e noite, percorrendo as tantas vias e becos (ops! agora é “travessa”) desta velha cidade. A PM trabalha demais e em turnos curtos. O problema é o reduzidíssimo número do efetivo. Faça o teste, se de mim duvida. Sente-se em uma praça e observe o tempo que demora para passar uma viatura policial. É provável que você fique ali a tarde toda.

O 32º Batalhão de Polícia Militar de Pirenópolis não atende apenas nossa cidade, abarca uma área imensa que tem que ser policiada. Sem contar a amplitude incalculável de toda a zona rural. Daí para o bandido planejar um assalto, como o de Jaqueline e executá-lo em plena luz do dia, é só um salto.

Por medo da criminalidade, nossa cidade começa a se precaver. Já há câmeras espalhadas pelas fachadas centenárias dos casarões e sobre os velhos muros de adobes brotaram cercas elétricas. Os nativos não estão errados. E para piorar as coisas, há uma invasão de moradores de rua e pedintes que deixam a gente com cisma.

O que precisa ser feito para resolver isso é aumentar o efetivo e melhor equipá-lo. Cadê aquelas caminhonetes da PM que têm em Goiânia? Manda uma meia dúzia para Pirenópolis com todo moderno equipamento. Espalha equipes em ronda ostensiva em maior número pela cidade, promova blitz para checar documentos e condições dos veículos, aborde os suspeitos.

Esperamos que o novo gestor público goiano olhe para a Terra dos Pireneus!

Adriano Curado

domingo, 13 de janeiro de 2019

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Faleceu dona Sebastiana


O sorriso sempre presente naquela janela do último lanço do casarão se apagou. Quando o sol refrescava a Rua Nova e os transeuntes saíam no passeio de final de tarde, lá estava ela acenando para todos. 

Sebastiana da Luz Oliveira, uma guerreira que enviuvou cedo, pobre, com dez filhos, teve que se desdobrar para dar conta da vida. Por muitos anos teve um comércio no prédio do teatro e, mas recentemente, seu pão de queijo famoso movimentava sua residência.

É uma pirenopolina que vai deixar muita saudade e boas recordações.

Adriano Curado

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

A tradição do Menino Jesus


Esse é um costume centenário em Pirenópolis: a missa do Menino Jesus da Família Sá.

O Coronel Chico de Sá trouxe a imagem de Menino Jesus de Portugal e mandou celebrar a primeira missa em 1905. A partir de então, todo dia primeiro de janeiro de cada ano o coronel mantinha a tradição, que durou de 1905 até 1938, quando ele faleceu. 

Então seu filho Manoel Inácio de Sá (Neco) continuou com a tradição, de 1938 até 1996. Depois Eli de Sá prosseguiu com a missa.


Fotos: Eli Luiz Costa

Réveillon do barulho


Todo Réveillon em Pirenópolis é bagunçado, mas parece que este ano se superou. Com previsão de 35 mil turistas, a cidade não comportou tanto gente. 

O lixo se espalhou pelo chão, urinaram nas paredes dos casarões e o som automotivo tocou até amanhecer o dia.

Com efetivo reduzido, a Polícia Militar pouco pôde fazer para conter os abusos e resguardar o patrimônio histórico.

É preciso refletir se esse é o turismo que a nossa cidade deseja.

Adriano Curado



Feliz 2019


O blogue Cidade de Pirenópolis deseja a todos os seus leitores um feliz ano de 2019, com muitas prosperidade e paz.