segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Poema da cigarra


 

Canta cigarra seresteira

lá por riba da quaresmeira

que se debruça sobre o

muro velho de adobe 

do meu quintal.

E que tal esse cantar

trazer a chuva da esperança

para findar nossa andança

pra mode regar o pé da cruz. 

 

Canta a cigarra seresteira

lá pras bandas da quaresmeira!


Adriano Curado

 


 

 

 

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