Floresta nas alturas

São de fato muito belos esse telhados do casarões históricos, com seus caibros enormes e telhas de barro. Mas já parou para pensar que cada um deles tem uma floresta nas alturas? Só aqui em casa mais de duzentas árvores foram sacrificadas, provavelmente no século XIX. Ainda bem que as técnicas de construção se modernizaram. 

Manjerona na procissão

Essa moita de manjerona está aqui para fins culturais. Isso porque é antiga tradição em Meia Ponte espalhar essas folhas na calçada instantes antes de passar a procissão. Assim o povo pisa e espalha o aroma da planta pelo cortejo.

Hortênsia

A hortênsia aqui do jardim veio trazer alegria para a casa e salpicar poesia na tarde de domingo, quando o sol assunta tímido entremeio às nuvens, entre uma chuva e outra.

O casarão da banda

Aqui foi morada do maestro Joaquim Propício de Pina, fundador da centenária @bandaphoenix. E os ensaios ocorriam no cômodo onde estão essas duas janelas. 

Muito tempo depois meus pais foram morar ali e eu e minha irmã @polianycurado crescemos nesse casarão enorme. Quando morávamos na casa, os ensaios da banda continuaram por algum tempo no mesmo lugar, mas aí quem a regia era o maestro José de Guiomar.

O casamento centenário

Gosto muito de fotos antigas, de ouvir histórias do mais velhos e de escrever sobre isso. E essa imagem em especial é uma das minhas favoritas. Ela mostra um casamento saindo da Igreja do Carmo, provavelmente há um século, e os convidados seguem os noivos pela ponte, que não é a atual, ficava um pouco mais à esquerda e era bem menor. Ao fundo, onde hoje está a Aldeia da Paz, havia um casarão. Observem também o arco enfeitando a ponte. Pirenópolis tem muita vivência para compartilhar, é só prestar atenção.

As Cavalhadas 2025

Os Mascaros

Quando eu acho que a Mara Velvet (@maravelvetart) já chegou no topo da produção artística, ela consegue me surpreender. É o caso dessa tela enorme (90x1,20) e

sensacional que bem retrata a efusiva alegria dos mascarados nas cavalhadas de Pirenópolis. Ali estão os índios, os catolés e as tradicionais máscaras de bois. Nosso folclore espontâneo que muito enriquece a cultura goiania! Parabéns à talentosa artística. 

Apenas sonhe

É tempo de semear poesia em corações incrédulos, de convidar a bailar as almas entristecidas, de convencer o descrente de que logo ali, detrás do risco da linha do horizonte, germinam multicoloridos jardins de esperança! É tempo de amor e paz, pois a vida é uma só e precisamos fazer valer a pena nossa passagem por este turbulento mundo. Nada dura para sempre, tudo é efêmero e passageiro. Então apenas contemple e sonhe, ria e relaxe, que logo a primavera de cores derramará flores sobre o acidentado cotidiano de ilusões.

Casarão do dr. Wilno

Uma das mais belas casas de Pirenópolis agora pertence  ao primo @paollosagerah1 e foi toda restaurada preservando ao máximo sua originalidade. 

É um imóvel do princípio do século XIX e quando pertencia ao dr. José Mendonça sofreu uma alteração na sua fachada, que passou a ter um estilo gótico. Mais tarde voltou ao estilo colonial.

 Nas duas portas da direita o dr. Wilno Pompeu de Pina manteve por décadas seus consultório odontológico. Wilno era avô materno do Paollo, que agora é proprietário do belo casarão na rua Nova.

A Rua Aurora

A Rua Aurora tem um charme especial e é sem dúvida um boulevard em Pirenópolis. Ela se diferencia de todas as outras, principalmente pela largura e arborização. E não há como negar que as palmeiras são a sua marca. O meu primo e amigo @poetaluizdeaquino tem inclusive um belo poema exaltando a composição de sua paisagem pelas palmeiras. 

A construção da Matriz

Os bandeirantes chegaram aqui em Meia Ponte na data de 7 de outubro de 1727. Provavelmente mal tiveram tempo de descansar e organizar a divisão do garimpo, já deram início à construção da Matriz em 1728, pois quatro anos depois o primeiro recém-nascido foi ali batizado. 

A Rua do Lazer

Após a fundação de Brasília, Pirenópolis foi descoberta pelo turismo. Seu principal ponto atrativo se tornou o final da rua do Rosário, carinhosamente apelidada de rua do Lazer. Ali se concentram bares e restaurantes e é frequentada por milhares de turistas. Nos feriados quase não dá para andar ali.

Então a artista plástica Mara Velvet (@maravelvetart) teve uma inspiração diferente de tudo que já pintou até hoje e retratou o local numa perspectiva vista de cima, ressaltando a iluminação amarelada das velas e candeias. Demorou semanas para concluir por conta da quantidade de personagens. 

Tela: tinta acrílica sobre tela.

Título:  Rua do Lazer

Metragem: 90x1000

Valor: R$1.400,00

A lenda do início do ano

Há uma lenda antiga de que, no primeiro dia do ano, quem olhar em um desses espelhos saberá o dia da morte. E aí quem tem coragem?