sexta-feira, 22 de julho de 2016

Comissão Pirenopolina de Folclore


Em breve a cidade de Pirenópolis ganhará mais uma instituição cultural. Está quase finalizada a Comissão Pirenopolina de Folclore (CPF), que virá para defender nossas manifestações culturais. A foto acima é da primeira reunião na casa do Pompeu de Pina, logo após o seu falecimento. Depois vieram muitos outros encontros para delimitar a CPF, até que, finalmente, ela tomou corpo.
Sua composição provisória, que elegerá a diretoria definitiva é:
Presidente: Séfora Eufrásia de Pina
Vice-presidente: Adriano César Curado
1º Secretário: Sérgio Pompêo de Pina Júnior
2º Secretário: Teresa Cristina Sá Araújo
Tesoureiro: Diogo Thalma Oliveira Barbosa 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

HOSPITAL ERNESTINA PROMOVE 2ª SIPAT

Semana dedicada à segurança do trabalho será repleta de palestras

Em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ) realiza, entre os dias 25 a 29 de julho, segunda edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT).

Reunindo os colaboradores de diversos setores do hospital, o evento conta com palestras destinadas à segurança do trabalho, apresentadas das 9h às 11h, objetivando desenvolver e conscientizar sobre a importância de evitar acidentes. “É importante que os colaboradores criem uma visão vigilante, podendo, dessa forma, atuar de forma interativa e corrigir condições e práticas inseguras”, afirma a presidente da CIPA, Ellen Cristina Gonçalves da Silva.

Os colaboradores da unidade serão instruídos por profissionais especializados, bem como de convidados externos. As palestras envolvem temas como atividades laborais na prevenção da saúde, HIV e DST’s, saúde mental no trabalho, acidente de trabalho com exposição a material biológico, prevenção e primeiros socorros no incêndio. Ao final de cada exposição, serão sorteados brindes para os participantes.

Mariana Faria - Jornalista

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Tempo para resgates


Outro dia, em conversa com minha amiga Ana Sélmia, filha do saudoso Bidoro (Sebastião Pereira), ela me alertou para algo que não tinha pensado. Fez-me notar que os antigos acabaram. E de fato não há mais pessoas de idade que se destacaram em nossa sociedade meiapontense. Todos se foram. Em contrapartida, agora restou nossa geração. Isso quer dizer que, deste momento em diante, é nossa a responsabilidade de zelar por tudo aquilo que nos legaram os que nos precederam.

Tal conclusão me veio com uma indagação preocupante: será que estou fazendo a minha parte na história? E a resposta só pode ser uma: não. É óbvio que estou em débito com Pirenópolis, a cidade onde cresci e recebi os fundamentos que sustentam a pessoa que hoje sou. Senti-me como se a houvesse abandonado, qual filho ingrato que recebe a herança dos pais e se vai mundo afora para gastá-la.

Mas ainda há tempo para resgates. Eu vou voltar...

Adriano Curado

Tempo para resgates


Outro dia, em conversa com minha amiga Ana Sélmia, filha do saudoso Bidoro (Sebastião Pereira), ela me alertou para algo que não tinha pensado. Fez-me notar que os antigos acabaram. E de fato não há mais pessoas de idade que se destacaram em nossa sociedade meiapontense. Todos se foram. Em contrapartida, agora restou nossa geração. Isso quer dizer que, deste momento em diante, é nossa a responsabilidade de zelar por tudo aquilo que nos legaram os que nos precederam.

Tal conclusão me veio com uma indagação preocupante: será que estou fazendo a minha parte na história? E a resposta só pode ser uma: não. É óbvio que estou em débito com Pirenópolis, a cidade onde cresci e recebi os fundamentos que sustentam a pessoa que hoje sou. Senti-me como se a houvesse abandonado, qual filho ingrato que recebe a herança dos pais e se vai mundo afora para gastá-la.

Mas ainda há tempo para resgates. Eu vou voltar...

Adriano Curado

terça-feira, 12 de julho de 2016

Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime

O Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ) realiza, nesta quarta-feira (13), a primeira edição da feira Mistura de Tudo, das 17h às 20h30, no jardim dos fundos do hospital. A feira, que será composta exclusivamente pelos colaboradores da unidade, visa estimular a criatividade e proporcionar uma renda alternativa para os funcionários. A gestora de humanização do hospital, Helga Jaime, assegura a importância da iniciativa. “É o momento de construir novas relações entre os colaboradores, considerando sua capacidade criadora e singular”, afirma.

Mariana Faria - Jornalista

O velho casarão

Dá uma dó muito grande ver o velho casarão do Pompeu Christovam de Pina fechado para visitação. É que ali funcionou por muitos anos um museu da família. O próprio Pompeu conduzia o visitante pelas muitas salas da casa e contava histórias (e também estórias) das peças ali expostas.

Com a sua morte, os bens ainda estão em processo de inventário. Mas enquanto não se define quem herdará o valioso imóvel, fica o museu trancado, sem alguém com tempo e disposição para cuidar dele. 

A alegria somente reaparece no lugar quando ali tem ensaio ou apresentação da Banda de Música Fênix. Nessas ocasiões, as portas e janelas se abrem, o ambiente se ilumina e a harmonia musical preenche todos os espaços vagos. Ocorre que essa alegria também está com os dias contados. É que a centenária corporação musical não tarda a desocupar os cômodos que ali ocupa. Por conta de uma lei municipal, a banda agora tem sede própria (no antigo mercado) e em breve vai embora.

Vale ressaltar aqui o valor histórico do casarão. Ali foi residência do Comendador Joaquim Alves de Oliveira e funcionou a gráfica que editava o jornal A Matutina Meiapontense, primeiro do Centro-Oeste. Também o Colégio da Imaculada Conceição (1911 a 1926) teve aulas no lugar. Depois foi repartição pública - o Fórum de Pirenópolis realizava os atos judiciais nesse prédio.

O terreno é imenso. Certamente o maior particular no Centro Histórico de Pirenópolis. Mas a casa está dividida ao meio por ordem judicial. Uma parte pertence, como dissemos, aos herdeiros de Pompeu de Pina e a outra aos herdeiros de Luiz Curado - esta última, inclusive, está à venda.

Espero que logo se resolva a situação jurídica do antigo casarão e que ele volte a fazer parte da vida cultural de Pirenópolis. Faz falta vê-lo em plena atividade com seus fantasmas e suas lendas que povoam o imaginário popular.

Adriano Curado

À época do colégio

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Pela rua


E é por este caminho batido de pedras desgastadas por tantos caminhares que sigo sem rumo. Quem sabe se o final desta rua vai me levar ao início da jornada! Se bem que pode me levar - Deu que o livre! - ao fim do enredo. De qualquer forma, só sei que é por este caminho que sigo...

Adriano Curado

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Luto




A Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM) está de luto pelo falecimento do Acadêmico Wilno Luiz Pompêo de Pina. Ele foi um dos idealizadores e fundadores da Academia, ao lado de Maria Eunice Pereira e Pina e de Arnaldo Setti. Era Membro Efetivo da Cadeira nº V, Patrono Antônio da Costa Nascimento.

Pessoa de destaque em nossa sociedade, é uma perda muito grande para Pirenópolis.

 Nossos pêsames aos familiares.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Não ao Cavalhódromo





Dando continuidade à minha campanha de abandonar o Cavalhódromo, estou à procura de outro lugar para nossas Cavalhadas. Um forte candidato é o velho Largo da Matriz, que pode ser revitalizado. A praça já está encaminhando para a demolição e o prédio dos Correios depende de negociação com a empresa proprietária. Mas se conseguirmos isso, a Casa Paroquial não atrapalhará porque tem espaço de sobra. Fica aqui minha primeira sugestão.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A casa da minha infância

Na casa da foto morou por muitas décadas o maestro Joaquim Propício de Pina (Mestre Propício), avô de meu avô José. Ali também funcionou a sede da Banda de Música Fênix. 

Depois da morte de Propício e de dona Lalá (sua esposa) a casa ficou para Agostinho de Pina, filho do casal. E foi na época de tio Agostinho que moramos ali. Ele cedeu a casa para meus pais morarem e portanto eu passei toda minha infância nesse lugar.

Quando morei no velho casarão ele era como na fotografia. Ao fundo ainda se veem os históricos cajueiros que o próprio Propício plantou. Essas árvores foram criminosamente derrubadas por uma pessoa de fora que comprou a casa e não gostava de plantas. Lembro-me também que o quintal era imenso e se extendia até o local onde hoje está o Bando do Brasil. Dentro desse quintal havia divisórias feitas de muros de adobes.

Recordo-me inclusive que existia ali um quarto onde as crianças não entravam. É que ali estavam guardados os pertences do dr. João Conceição de Pina (06/12/1905 - 09/11/1933), filho de Propício, médico, que faleceu na casa de tuberculose. Por isso os objetos dele ficaram isolados por décadas - medo de contaminação.

No princípio da década de 1980 nós mudamos do velho casarão e não sei que fim levou o acervo do médico. Lembro-me que entre seus pertences havia uma biblioteca, quadros, roupas, cartola, bengala. Tinha também muita coisa de Propício.

De qualquer forma, nunca esqueci a casa da minha infância.

Adriano Curado