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segunda-feira, 30 de junho de 2014

A casa de Elza


Foto datada de 29.09.1933. Por ocasião do inventário, todos fizeram questão de que ELZA recebesse a parte que caberia à sua mãe de criação, Maria Lourdes Pina, que além de não possuir outros filhos havia falecido. 

Com o passar do tempo, ela e seu marido Tião foram adquirindo as outras partes, e hoje todos se hospedam com ela quando veem à Pirenópolis. 

Vamos à identificação: da esquerda para a direita: 1- ?. 2 - Menino José Odilon Filho ao lado de Das Dores (blusa amarela) 4 - A garotinha de vestido azul é Berenice de Pina, que mais tarde se chamou Irmã Maria da Santíssima Trindade, da Congregação Carmelitas da Divina Providência, que atuou em Pirenópolis no Colégio Nossa Senhora do Carmo. 5- ?. 6 - Celina Pina em pé, vestidinho rosa. 7- Maria Lourdes Pina (mãe de ELZA). 8- Conceição de Pina (Azeredo). 9 - Luzita de Pinta (sentada). 10 - E em pé vestido rosa (?). 11 - Maria de Siqueira Pina. 12 - José Odilon de Pina (os proprietários da casa na época). 

Na 1ª. janela: 1 - Esquerda Suzana (Chifa), que ajudou na criação da meninada. 2- ?. 

Na 2ª. janela: 1 - ?. 2 - Maria de Siqueira Pina; 

3ª. janela: Thodolino Graciano de Pina, pai de José Odilon de Pina e outros da foto. 

Foto: Acervo de ELZA DE SÁ VEIGA. Texto, Cidinha Coutinho.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Livro "As Pastorinhas de Pirenópolis"


Quem aprecia história não pode deixar de ler o livro "As Pastorinhas de Pirenópolis". As organizadoras são Lênia Márcia Mongelli e Neide Rodrigues Gomes. A primeira é bisneta de Aquiles de Pina. A obra é simplesmente encantadora, pois faz o levantamento da peça pela Brasil, narra sua origem em nossa terra, além de conter as falas dos personagens, letras e partitura das canções.

Adriano Curado

terça-feira, 24 de junho de 2014

Os 20 anos da morte do maestro Braz de Pina

Braz Wilson Pompêo de Pina Filho e Maria Augusta Calado. 

"Para muitos, a morte é uma cortina de sombras e de esquecimento definitivo. Para outros, apenas uma passagem em que nos afastamos dos entes queridos por um tempo determinado. Para esses, a essência do que fizeram e as coisas que amaram, permanecem para sempre. Assim o foi com o admirável e inesquecível músico goiano Braz Wilson Pompêo de Pina Filho.

Sua vida correta, honesta, direita, proficiente e culta ao bem de Goiás será a marca de sua presença entre nós. Presença tão curta, mas significativa sob todos os pontos de vista.

Sua terra natal, a bela Pirenópolis, berço da música, jamais o esqueceu, por certo; assim como todos nós, goianos, temos com o maestro uma dívida perenal, no sentido de que o muito que fez e pesquisou, abriu horizontes para a música goiana não só aqui, mas também em outros rincões.

Braz de Pina era um homem que trazia no sangue o amor à arte de Euterpe. Seus ascendentes, assim como ele, também se afeiçoaram aos sons. Meia Ponte era uma seara de músicos admiráveis.

Seu nome, com brilho incomum, conseguiu divulgar a música pirenopolina, com todo o encanto e com toda a graça, fazendo-o um homem inesquecível.

Que Deus, por seus anjos benfeitores, o tenham acolhido depois de tão pertinaz enfermidade, ceifando-o de nosso convívio tão cedo. Toda e qualquer imagem de sofrimento ou tristeza seja dissipada porque ele alcançou horizontes possíveis na paz imensurável de seu grandioso coração.

Braz de Pina mora na ternura e na saudade de todos nós, que tivemos a honra de conhecê-lo. Um homem admirável!

Éramos menino ainda, e ele nos dava atenção e respeito. Um professor cuidadoso e aplicado. Ensinava com gosto a arte musical. Pena que a enfermidade tenha encerrado a possibilidade de com ele aprender a arte da música.

Desapareceu tão cedo que, hoje, não teria ainda 70 anos de idade! Deus o chamou a si aos 48 anos. Há 25 anos passados fui seu aluno, e, tinha apenas 18 anos. Como o tempo passou depressa, hoje aos 43 anos de idade, relembro meu admirável mestre por curto tempo.
Braz Wilson Pompêo de Pina Filho nasceu em Pirenópolis, Estado de Goiás, em 03 de janeiro de 1946. Ali fez seus primeiros estudos. Mais tarde, já em Goiânia, cursou Jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFG. Graduou-se em Música, Canto e Piano ainda pela UFG.

Também Braz de Pina especializou-se em Novas Técnicas de Ensino Pianístico, em Contraponto, Composição e Regência. Tornou-se, então, um artista completo e maravilhoso. Dirigiu a Orquestra de Câmara Oitocentista. Pelo seu talento multiforme, tornou-se Diretor, Criador, Regente Titular também da Orquestra Sinfônica de Goiás.

Atuou muitos anos no Jornalismo de Goiás, escrevendo matérias sobre passagens interessantes de nossa vida cultural. Também, passou a lecionar no Instituto de Artes da UFG onde deu vazão a seu espírito de pesquisa e de ensinamento. Ali trabalhou com dinamismo e eficiência, de 1974 a 1992.

Ingressou ainda como membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e foi premiado com o Troféu Tiokô da União Brasileira de Escritores pelo seu magistral trabalho como pesquisador da área da música.

Publicou o livro Goiás, história da imprensa, no ano de 1971, ainda bem jovem, pela Editora Oriente. Participou da gravação de vários discos de vinil, na época, como o Primeiro recital de compositores goianos, do qual foi regente; Cantos de natal, e, também, fez a trilha sonora do filme goiano Índia, a filha do sol, nos anos de 1980. Publicou ainda O Barroco em Goiás; Enciclopédia da Música Brasileira e O cancioneiro de Armênia. Publicou importantes trabalhos na Revista do Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás.

Era um homem sereno e dotado de rara energia para o bem e para o conhecimento. Seu nome jamais será esquecido por aqueles que, como ele, amam um ideal superior e entendem que a vida está acima do imediatismo dos teres e haveres e do frio laconismo hoje, da relações.

Vivemos num geração sem saudade. É uma pena a nova geração em grande maioria não conhecer Braz de Pina e seu legado. Mas que de tudo fique um pouco, que é, senão, a ternura e o afeto em poucos corações.

Braz de Pina faleceu em Pirenópolis em 14 de março de 1994, há exatos 20 anos. Que seu nome seja sempre lembrado como um dos ilustres pirenopolinos que, pelo talento, entrou na seara da história goiana.

Adeus meu mestre!"

Bento Fleury (Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado). Graduado em Letras e Linguística pela UFG. Especialista em Letras pela UFG. Mestre em Letras pela UFG. Mestre em Geografia pela UFG. Doutorando em Geografia pela UFG. Professor. Pesquisador. Poeta. bentofleury@hotmail.com

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Festival Internacional de Folclore e Artes Tradicionais



Um grande evento ocorrerá em Pirenópolis, provavelmente entre os dias 25 e 31 de agosto de 2014. É o Festival Internacional de Folclore e Artes Tradicionais, organizado pela Coordenação Geral de Relações Institucionais e Internacionais da Universidade Estadual de Goiás.

Serão apresentados números de danças e música, além de mostra da gastronomia dos participantes. entre os países confirmados estão Índia, Israel, Chile, Peru, Polônia e México.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Corpus Christi



Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. A festa de Corpus Christi acontece sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia.

A festa do Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV no dia 8 de Setembro de 1264.

O Corpus Christi não é feriado nacional, tendo sido classificado pelo governo federal como ponto facultativo. Isso significa que a entidade patronal é que define se os funcionários trabalham ou não nesse dia, não sendo obrigados a dar-lhes o dia de folga.

Durante esta festa são celebradas missas festivas e as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão onde é conduzido geralmente pelo Bispo, ou pelo pároco da Igreja, o Santíssimo Sacramento que é acompanhada por multidões de fiéis em cada cidade brasileira. Em 2013, o Corpus Christi foi celebrado no dia 30 de Maio.

A tradição de enfeitar as ruas começou pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. A procissão pelas vias públicas, é uma recomendação do Código de Direito Canônico que determina ao Bispo Diocesano que tome as providências para que ocorra toda a celebração, para testemunhar a adoração e veneração para com a Santíssima Eucaristia.

A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná, no deserto. Com a instituição da eucaristia o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo.