Páginas

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal

Foto: presépio de celulose da década de 1940 - Pirenópolis

     O site Cidade de Pirenópolis deseja a todos os seus leitores um Feliz Natal! Que as bênçãos da magia desse dia se derramem sobre todos nós e abram nosso coração para a paz, o amor e a fraternidade.

     Boas Festas!

Adriano César Curado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Governador inaugurou o novo Salão Paroquial

Foto: Lailson Damasio


     Foi inaugurado na manhã de 17.12.2012 o novo Salão Paroquial de Pirenópolis. A obra de R$ 1,6 milhão é a primeira etapa da revitalização do Largo da Matriz e é resultado de um convênio entre o Governo de Goiás, a Prefeitura Municipal de Pirenópolis, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a Diocese de Anápolis.

     A revitalização do Largo da Matriz é um projeto dividido em três etapas. A primeira, entregue nessa data, é um salão novo construído na lateral da Igreja Matriz.

     A segunda etapa está em andamento e consiste na obra de requalificação da Casa Paroquial, a cargo do IPHAN. Ela deve ser entregue em março de 2013.

     A terceira etapa é a reurbanização do Largo da Matriz e a requalificação da praça e das áreas públicas de convívio social.

     Os arquitetos responsáveis mantiveram as feições originais do antigo Largo, que foi palco durante muitos anos das tradicionais Cavalhadas e das Festas do Divino Espírito Santo.

     Participaram do evento, o prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Antônio de Melo, a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Salma Saddi, e o bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk.


Foto: Lailson Damasio

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Campeonato pirenopolino de futebol

Campeonato pirenopolino de futebol amador 2012



Aconteceu nos dias 08/09 a segunda rodada do campeonato pirenopolino de futebol amador 2012.

No sábado às 17:00h: Mangueira 1 X 0 Bonsucesso,

No domingo às 15:00h: Guarani 1 X 0 Pirenópolis e as 17:00h: Maromba 3 X 0 CIT.

Depois da segunda rodada a classificação ficou assim:

1º: Maromba 6pts,
2º: Mangueira e Guarani com 4 pts,
4º: JK 1 pt e saldo zero,
5º: Pirenópolis 1 pt e saldo -1,
6º: CIT 0 pt e saldo -3,
7º: Bonsucesso 0 pt e saldo -4.

Samuel (Mangueira) lidera a artilharia com 3 gols, seguido por Tita da Maromba e Jhonatan do Guarani, com 2 gols cada.

Próxima rodada: 15.12.2012 (Sábado) às 17:00h: Guarani X JK, no domingo as 15:00h: Pirenópolis X CIT e as 17:00: Maromba X Mangueira.

Obs.: os jogos das 17:00h serão transmitidos ao vivo pela Rádio Jornal meia Ponte, 87,9 FM.

Prestigie!

Fonte: Secretaria Municipal de Esporte

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A chuva



     Como é gostoso ver a chegada da chuva! Os primeiros pingos que caem, o alvoroço dos pássaros, as gotas que escorrem lentas das folhas, o vento que desenha na vidraça imagens virtuais de água. 

A gente fica meio pensativo, meio que hipnotizado, apalermado pela chuva torrencial. E de repente chamam lá do cozinha, saiu uma fornada de peta ou uma fritura de bolinho, com acompanhamento de café moído na hora.

E quando o céu outra vez se abrir num azul infinito, heis que aparecerão borboletas e mariposas em saudação ao eterno espetáculo da vida. Mas isso será mais tarde, por agora quero curtir essa chuvinha fina de verão.

Adriano César Curado

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Espetáculo de dança Tecido a mão



     No dia 3.12.2012, às 19:30h no Teatro de Pirenópolis será apresentado o espetáculo de dança Tecido a mão, que será encenado pelos alunos do Centro de Artes e Música Ita e Alaor coordenado pelas professoras Taize Inácia e Alessandra Valle.

Tranquilidade


A tranquilidade 
de quem pode 
desfrutar 
belíssimo pôr do sol 
em Pirenópolis...!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Reflexão sobre trânsito

Mato, lixo e pichação .


     Quem trafega pela GO-338, entre Pirenópolis e Planalmira, depois que passa o posto da Polícia Rodoviária Estadual é surpreendido em uma curva com placas de 60 km. E o pior é que lá sempre está um veículo do Detran de Goiás com radares móveis, prontos para multar os motoristas.


A primeira placa de redução de velocidade na saída da curva, escondida pelo mato


     Esse fato não mereceria atenção, caso a baixíssima velocidade tivesse razão de ser e o motorista fosse avisado com razoável antecedência. O sujeito está a 110 km/h (se não há limites, essa é a velocidade máxima permitida) e tem que frear abruptamente para não ser multado.


Logo após a curva, lá está a placa de 60km/h 

     E o pior de tudo isso é que não há uma razão lógica para se transitar a 60 km/h naquele trecho. Não se trata de zona urbana, ainda não se chegou ao trevo e nem há travessia de pedestres no local. Cadê o estudo técnico para comprovar a necessidade dessas placas de sinalização?


Mato e pasto dos dois lados 

     A respeito, republico interessante artigo publicado no jornal Folha de Londrina:

"O poder público não pode instalar equipamentos de fiscalização eletrônica de trânsito nas cidades antes de um estudo técnico que comprove essa necessidade. O fundamento da nova ordem é que o motorista deve ser informado sempre que existirem os pardais, e a cobrança de multa só terá validade onde houver a sinalização indicativa na rua. Com efeito, esse equipamento não pode converter-se num captador de multas e sim prevenir o condutor de veículo, de forma a evitar acidentes. Assim, contempla-se a segurança dos cidadãos ao invés do propósito de arrecadação.

O próprio ministro das Cidades faz menção às queixas dos motoristas sobre a indústria de multas, daí a determinação agora baixada, que inibe a eventualidade de esse abuso oficial ocorrer - e quanto a isto há forte indicativo de que ocorra, porque as reclamações são generalizadas, em todas as cidades, a ponto de preocupar o Ministério das Cidades. Mais que isto, a medida impõe um freio na predisposição do poder público para instalar pardais a torto e a direito, quando um bom sistema de sinalização seria suficiente. O ministro Márcio Fortes vai direto ao ponto ao declarar que o objetivo é ''reprimir a ocorrência de infrações'', por meio da inibição que os mecanismos preventivos criam, e não instalá-los como armadilhas para multar infratores. O Ministério informa que está investindo em campanhas educativas do trânsito e demonstra que, se o condutor deve ser conscientizado, também os órgãos públicos pertinentes precisam fazer a sua parte. E essa parte é fundamental, porque se o motorista comete infrações, o sistema regulador do trânsito não tem ficado atrás em negligências."
(Editorial. Boas normas do Contran para poder público. Folha de Londrina. Paraná. 26 set. 2006.)



Zona rural sem travessia de pedestres

     No caso de Pirenópolis, há o claro indicativo de que se deseja surpreender o motorista, pois a primeira placa de abrupta redução de velocidade aparece de surpresa no final de uma curva e está escondida pelo mato. Cadê o caráter educativo? Por que o motorista tem que trafegar tão lentamente onde só há matagal?

     É preciso que a população pirenopolina provoque uma discussão sobre a sinalização de trânsito no entorno da cidade. Através do debate pode-se chegar a ações justas e eficientes.

Adriano César Curado


Carros surgem na curva e são surpreendidos



Placas dentro do mato

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A esquadra e os tupiniquins




A esquadra e os tupiniquins
(reflexão)

     Até que o pessoal do DF descobrisse que logo ali, bem pertinho, detrás das montanhas, havia um lugarzinho especial, cheio de cachoeiras belíssimas, Pirenópolis era um lugar tranquilo.


     Tranquilo até demais!


Início da rua Direita
   Não havia ainda acontecido o boom imobiliário motivado pela bolha turística que se formou rapidamente. Os casarões pouco valiam. Era a época dos quintais imensos, cheios de mangueiras encorpadas e de galos músicos que despertavam a gente de madrugada. Mais tarde, com as especulações imobiliárias, esses mesmos quintais foram fatiados para ali construírem pousadas, restaurantes etc.

     Naqueles tempos, festas populares mesmo só as tradicionais – a do Divino, a Semana Santa, Morro dos Pireneus, Capela do Rio do Peixe. A pasmaceira dominava as ruas e os hábitos pirenopolinos permaneciam intactos. Se fosse antes, não vingarias projetos como o Canto da Primavera, por exemplo.


     Vou falar um pouco sobre gastronomia. A comida nunca foi sofisticada por estas bandas. No dia a dia comia-se o trivial, arroz com feijão, carne de frango ou de gado, e raramente peixe. Verduras e frutas se colhia na horta do quintal, então não era um bom negócio os sacolões.

     Minha avó, já na entrada da casa dos 90 anos, me conta que em casa de seus pais, ali pela década de 1930, comia-se fartamente alface, tomate e cenoura.

Os tapuias na Festa do Divino de Pirenópolis

     O empadão pirenopolino é uma delícia e diferenciado do da Cidade de Goiás, mas esse prato por aqui era somente no final de ano, preferencialmente na noite de Natal. Só agora, para satisfazer o paladar dos turistas, é que serve-se empadão o ano todo.

Antiga rua do Rosário,  hoje rua do Lazer

     A atual Rua do Lazer, tão movimentada com bares e restaurantes, antes da década de 1990 não passava de um lugar comum, com residências e vendas (pequeno comércio familiar) de secos e molhados.

     No início da rua, na parte de baixo, morava o médico dr. Cinval de Carvalho, depois vinham as casas de Soquinho e Belinha, do seu Otávio e dona Rosa, da família Figueiredo, da família Siqueira, da família Jayme, e a da família Lopes, onde hoje está a Pousada Walkeriana, etc.


     Acredito que aquela era a verdadeira Pirenópolis, porque depois da “invasão” turística, inventaram uma outra cidade. Somos agora qual os tupiniquins que se entusiasmaram com a multicolorida esquadra de Cabral. Muito do que se faz aqui é voltado para o agrado do turista. Não que eu seja contra o turismo, longe de mim. Mas entendo que a cidade pode mostrar sua verdadeira face e agradar, em vez de se enfeitar com penas coloridas e cantos sedutores.

Canto da Primavera na rua do Lazer

     Antes que nos descobrissem por aqui, tínhamos uma vida pacata de pasmaceira, dessa de cadeiras nas calçadas e serenatas, de bom papo ao borralho do fogão a lenha e planos bem limitados para os padrões de hoje.

Altares originais da Igreja Matriz

     Agora que nos descobriram, nossa vida começa sexta-feira, quando os carros descem em filas intermináveis pela Avenida Joaquim Alves e termina no domingo à tarde, quando ele vão embora.

     Que sorte a nossa que aquela esquadra aportou em terras tão desoladas. Agora somos civilizados e globalizados.

Adriano César Curado