Um dos artistas plásticos que eu mais admiro é Pérsio Forzani. Dentro de suas limitações físicas ele conseguiu se expressar em telas magníficas. Nesta que posto ele retrata a igreja do Carmo em uma versão da fachada em outro estilo. Cores, perspectiva e profundidade impecáveis.
terça-feira, 9 de setembro de 2025
domingo, 7 de setembro de 2025
Espionagem
Andava eu distraído por estas ruas históricas quando tive a sensação de estar sendo observado. Então olho para o lado e não é que, por riba do muro, lá estava a Matriz me espiando!
terça-feira, 19 de agosto de 2025
Uma galeria em Pirenópolis
Uma exposição de obras de artes de diversos artistas em uma cidade com o histórico cultural de Pirenópolis é muito gratificante.
No século XIX (19), quando a Província de Goiás se reorganizava administrativamente por conta do fim da era do ouro, Meia Ponte (esse era o nome antigo de Pirenópolis), por ser o entroncamento de várias estradas reais, florescia.
Eram orquestras sinfônicas, bandas de música, o primeiro jornal do Centro Oeste, biblioteca e vários pintores abrilhantando igrejas e residências.
Portanto, a ousadia de reunir treze artistas plásticos em um mesmo espaço é louvável e merece o reconhecimento. Pirenópolis merece!
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Artes plásticas
Dedicando-se dia após dia a retratar a cultura de Pirenópolis, a artista plástica @maravelvetart segue aperfeiçoando sua arte e encantando com talento e criatividade. Seus quadros já se espalharam pelo mundo e enfeitam paredes em vários países.
Isso me lembra o saudoso Pérsio Forzani, que por décadas trouxe alegria e cores para nossa esplendorosa cidade de Pirenópolis.
terça-feira, 29 de julho de 2025
Espontaneidade
Sem tem uma característica que marca o pirenopolino é o espírito festivo, de alegria e entusiasmo. Desde que estas paragens se chamavam Meia Ponte que a coisa é assim. A cidade salta de uma festa para outra e se anima a cada acontecimento.
Quem vem de fora acaba por estranhar tanta espontaneidade, pois esta particularidade é única, exclusiva e enraizada na alma da gente dos Pireneus.
domingo, 20 de julho de 2025
A Estalagem
Este belo quadro do artista plástico Pérsio Forzani retrata o velho casarão chamado estalagem. Ele ficava no início da ladeira da Lapa e ali se hospedavam os tropeiros que vinham até Meia Ponte.
Para quem desconhece, Pirenópolis era um entroncamento de várias estradas importantes desde a época do Império e por isso ficou conhecida como um entreposto comercial. Caravanas imensas levando e trazendo mercadorias passavam por aqui.
Essa obra de Forzani retrata esse movimento de mulas e cavalos, tendo o Comendador Joaquim Alves na soleira da porta.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Festa dos Pireneus
stá se aproximando a Festa do Morro, uma tradição quase centenária em Pirenópolis e que nasceu pela devoção do Comendador Christovam de Oliveira na Santíssima Trindade. Ela acontece na lua cheia de julho, quando a população sobe até a Serra dos Pireneus e monta acampamentos festivos e alegres.
Essa foto de João Basílio de Oliveira mostra a primeira capela construída sobre o morro mais alto da região. Era feita de madeira e foi levada pelas intempéries. Hoje existe outra de alvenaria.
sábado, 28 de junho de 2025
Sons do tempo
No meio dos cômodos enormes e vazios desses casarões há mais energia e história do que consta em velhos livros empoeirados! E é quando desce a noite e a cidade se silencia que os sons do tempo se fazem ouvir.
sábado, 14 de junho de 2025
O cortejo imperial
O Imperador da Festa do Divino Espírito Santo se posiciona na porta de casa para o cortejo imperial. Momento de glamour, beleza e emoção. É assim há séculos e continuará sendo.
Comida de camarotes
Uma tradição interessante nas cavalhadas é o compartilhamento de alimentos entre os camarotes. Paçoca, salgados ou doces são oferecidos em afetuosos gestos.
Nessa foto, nossos vizinhos de camarote, Neide e Luiz Carlos, nos presentearam com um mimo de encher os olhos: verônicas.
quarta-feira, 11 de junho de 2025
Reverência dos Mascarados
Esta fotografia é bem significativa. Ela mostra que entremeio à folia dos mascarados, há a religiosidade acima de tudo. No momento em que a @bandaphoenix entoa o Hino do Divino no campo das cavalhadas, os mascarados ou ficam de pé em reverência ou tiram os chapéu como sinal de respeito e devoção.
sábado, 7 de junho de 2025
Os mascarados de Pirenópolis
Esse é um mascarado, personagem que anima as festividades de Pentecostes. Eles se apresentam com mascaradas feitas de papel e geralmente com temas ligados à zona rural (bois, onças) ou ao sobrenatural (demônio, anjos) ou apenas panos pintados (denominados Catolés).
Suas roupas são coloridas, os cavalos enfeitados, rosas no peitoral com sonorização de guizos ou pequenos sinos (polacos).
Saem pelas ruas da cidade fazendo graça, galanteando as moças ou pedindo moedas. Nos intervalos entre as apresentações das Cavalhadas, entram no campo ao som da música Rio de Piracicaba e fazem a alegria geral.
terça-feira, 3 de junho de 2025
domingo, 1 de junho de 2025
sábado, 31 de maio de 2025
Casarões geminados
Os casarões geminados são características marcantes destas cidades de colonização portuguesa e provavelmente eram assim dispostos por questão de segurança: em caso de ataques os moradores poderiam resistir passando de uma casa para outra através de um buraco na parede.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
quarta-feira, 28 de maio de 2025
domingo, 25 de maio de 2025
A obra detrás da obra
Essa obra me lembra Tarsila do Amaral, me remete aos romances de Jorge Amado ou me traz recordações de um sertão distante. Não sei ao certo. Fato é que tem um pouco de misticismo e poesia na imagem por detrás da imagem.
Título: Namoradeiras
Metragem: 50x50
Artista plástica: Mara Velvet (@maravelvetart)
Tinta acrílica sobre tela
Iphan
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é um órgão federal de grande importância para a perpetuação do nosso acervo histórico.
No correr desses três séculos de existência nossa cidade foi acumulando uma bagagem de grande valor: arquitetura, música, artes plásticas, literatura, escultura, folguedos, festas etc.
Agora é preciso conservar esse rico acervo e passar para quem ainda virá. Daí vem a importância do Iphan enquanto órgão de salvaguarda da nossa cultura.
Ocorre que, por ser também um órgão de fiscalização com poder de polícia, é natural que apareçam conflitos. Mas a atual administração tem sem empenhado para aproximar o Iphan da população, através da conscientização de que ele é um parceiro e não um inimigo.
As paredes do Iphan se cobriram de quadros de pintores locais, saraus acontecem ali e, na atualidade, há uma bela exposição sobre a Festa do Divino Espírito.
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