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domingo, 31 de janeiro de 2021

A COMISSÃO CRULS E AS POTENCIALIDADES DA AGRICULTURA DO PLANALTO GOIANO

 


No Século XIX vários autores evocaram as potencialidades da agropecuária goiana, como Couto de Magalhães e Alencastre, dentre outros. Poucos tiveram, contudo, a clarividência do astrônomo e geodesista belga Louis Ferdinand Cruls - conhecido como "Luiz Cruls" - e de sua Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil.
Em sua obra “Planalto Central do Brasil” (Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1957. 333 páginas) – cuja versão em capa dura da Coleção Documentos Brasileiros, nº 91, encontrei por um golpe de sorte e por uma ninharia, no Sebo do Messias, próximo da Sé, capital paulista - o cientista descreve um pouco dos fatores favoráveis, tanto à implantação da capital federal, quanto do desiderato de uma agricultura pujante no futuro, na região goiana.

Pousada dos Pireneus


A empresária Mércia Crema, proprietária da Pousada dos Pireneus, ofereceu ontem um jantar de boas vinda ao prefeito Nivaldo Melo, ao seu vice Paulo Daiam, assim como aos vereadores eleitos.

Jovem casal

Joassim Figueiredo e Marilha Goulão, jovens namorados que viriam se casar e escrever uma linda história de vida juntos. A eles as homenagens desde blogue.
 

Homenagem a dona Salia

 

Este blogue presta aqui uma homenagem a Maria da Silva Melo (Salia), esposa do pastor Lourival Melo e mão de vários filhos, dentre ele o prefeito Nivaldo Melo. Pessoa muito simples e dedicada à família, faleceu precocemente e deixou muita saudade em nossa Pirenópolis.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Vacinação em Pirenópolis contra a COVID-19


 A primeira pessoa a ser vacinada em Pirenópolis contra a COVID-19 foi Maria de Lourdes, que é interna da Aldeia da Paz. Finalmente a esperança voltou à nossa cidade.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Fábula


 Um grupo de cientistas prendeu cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. 

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, da qual foi rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. 

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. 

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:


– Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...
 

“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito” (Albert Einstein).

Mensagem Secult Goiás


 A chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás), Leila Soares, visita nesta quarta-feira (13) o prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo (Progressistas). Na pauta da reunião está a realização de dois dos maiores eventos promovidos pela pasta de Cultura: Canto da Primavera e Cavalhadas de Goiás. Por conta da pandemia da Covid-19, as comemorações não puderam ocorrer em 2020, mas já estão garantidas para 2021.

O secretário de Cultura, Adriano Baldy, já viabilizou R$ 1 milhão para a realização do Canto da Primavera, festival de música que já faz parte do calendário de festas pirenopolinas. Já as Cavalhadas também está garantida para este ano. Ela é uma tradicional festa centenária e popular em todo o Estado que está em processo para ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Gustavo Siqueira


Gustavo Siqueira - foto digitalizada por José Percival Afonso e colorida pelo Arnunes - Essa foto foi tirada no mes de maio ou julho de 1972, em frente a loja ao lado do Bradesco

A casa do bom médico


Esta casa foi construída pelo dr. Sebastião Curado, um grande médico pirenopolino. Depois que foi postada, merece destaque o comentário feito por Célia de Pina:

Dr. Sebastião Curado andava por Pirenópolis com sua inseparável maleta de médico, visitando seus clientes que estavam enfermos. Atendia com toda a paciência e gentileza as pessoas. Não tinha hora, nem dia. Se precisassem dele, ele estaria presente pra cuidar e aliviar o sofrimento dos doentes. Extremamente discreto e educado, era um cidadão e um médico de uma bondade, honestidade e sabedoria ímpar. Foi médico de meus avós, dos meus tios e de boa parte dos meus primos. Devemos muito a ele pela atenção e cuidado que sempre teve com nossa família. A ele, minha gratidão!

Francisco Inácio da Luz


Relembro hoje a biografia do padre Francisco Inácio da Luz, que foi músico, compositor, instrumentista, regente, pintor, escultor, inventor e marceneiro. Ao estudar música com mestres cariocas, mudou a história cultural de Meia Ponte. A partir dele, a evolução musical de nossa terra foi intensa, com modernização harmônica e atualização de temas.

Por ser um dos patronos da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música, sua biografia está no site da instituição. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Esta cidade, rodeada de montanha...

 Esta cidade, rodeada de montanha... (*)

Luiz de Aquino


  • Foi Isócrates de Oliveira quem cantou: “Minha cidade é rodeada de montanha / tem um rio que a banha / murmurando sem parar”. Eu, quando cantei, evoquei “manhãs alegres / sol dourado junto ao rio / e um desafio a que acompanham violões”.
  • Como não evocar manhãs de sol, tardes preguiçosas, noites alegres e madrugadas românticas nesta Meia-Ponte das minas de Nossa Senhora? A do Rosário, dos Brancos e dos Pretos. A dos Pretos ruiu sob os desgaste do tempo e a fraqueza das bolsas, minguadas de recursos naquele tempo dos anos de 1940, quando os bancos faliam ante a chamada moratória pecuária.
  • A dos Brancos, incendiada sob o signo de Virgem naquele fatídico 5 de setembro de 2002. E a lembrança de mim, embriagado na Festa do Divino, procissão com “banda de couro”. Inerte e bêbado, quase impedi o retorno da procissão, deixado na soleira da porta lateral, do lado da Rua Direita.
  • “Manhãs de festas / acordando Meia-Ponte / ao pé do monte seus antigos casarões”. Meu canto é de saudade; saudade de mim menino, ou de mim mais moço. O murmurante Rio das Almas... “Rio das Almas / vai levando as minhas mágoas / em meio às águas / a rolar, buscando norte”.
  • Foi na Ramalhuda, verão em 1952, que me afoguei pela primeira vez. Um homem gordo tirou-me do poço fundo e seu sorriso me deixou confiante. Afoguei-me muitas vezes mais, porém sem medo. Em quantos poços, quantos copos me afoguei?
  • Poção da ponte, de tanta memória! Música eterna das águas velozes... Meia-Lua, Pedreiras, Lajes... Tempo matado sem pressa em tardes e manhãs de férias. Vô Luiz, meu xará de Aquino Alves, maestro e seresteiro, não se banhava em casa – só nas águas do Rio das Almas.
  • Meia-Ponte Pirenópolis de serenatas e cerveja muita, cachaça e lua de prata. Meu primeiro porre... Acho que foi no Bar do China, irmão de Pérsio Forzani, no casarão que, caído, deu lugar à atual Casa de Justiça.
  • Antes dos porres, os amores são a mais doce lembrança. Amores furtivos às margens do rio, amores inebriantes atrás das igrejas, ao sopé dos montes, no pico do Frota entre as antenas de tevê (o som da cidade, a cidade lá longe, o ar fresco da noite e a poesia emergente).
  • Serenata de metais e cordas na noite serenada. Caju batizado na casa de Wilno. Alexandre, o maestro, era um menino que tocava na banda. Meu Vô Luiz tirava notas carinhosas de um trombone e eu volitava, rumo ao passado, para encontrar meu tio Ismael, o da clarinete, e Dito de Melani, o do pistom.
  • “Ai, que saudade / de acordar ao som do pinho / cá no meu ninho / e sentir a lua cheia / na serenata / que dá vida à noite calma / e leva a alma / à viola que ponteia”. Meu canto de versos ganhou roupa nova na canção de José Pinto Neto. Zé Pinto, o de Caldas Novas, meu parceiro musical, também se foi mais cedo. Foi encontrar os meia-pontenses idos antes, como meu Vô.
  • E Pirenópolis, a das verônicas do Divino, das congadas e dos doces cristalizados, a do licor de jabuticaba e vinho de caju, a Pirenópolis dos meus sonhos e minhas saudades, essa que não dorme... Essa, a cidade rodeada de montanha, encimada na paisagem pelas três colinas aniladas dos gigantes Pireneus, ah, essa!...
  • Minha, nossa, eterna cidade de Nossa Senhora do Rosário! Não há fogo nem enchente que te apague de nossas almas.

(*) Crônica publicada em março de 2003. Senti saudade dela e acho que muita gente não a leu...

As fotos da cidade são de Dalva José Pereira.

Luiz de Aquino (htt:p//penapoesiaporluizdeaquino.blogspot.com) é joranlista e escritor, membro da Academia Goiana de Letras.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Olhem por nossa cultura!


Nossa cidade tem um passado cultural brilhante a ser preservado e relembrado, para que sirva de exemplo e estímulo às novas gerações. Mas isso apenas não basta. É preciso também investir na atualidade, apostar nos talentos latentes que certamente há entre nossos jovens. 

Um grande polo criador de músicos, por exemplo, é a banda Fênix e ela está com a escola necessitando de mais investimento do poder público. Quantos talentos já foram revelados por nossa corporação musical...! A literatura quase não é lembrada mais por aqui, e nisso eu sugiro ao novo secretário de cultura que invista em oficinas nesse sentido, traga bons palestrantes para nossas escolas e fomente o hábito de leitura. 

Adriano Curado

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Dia de Reis

 

O Dia de Reis, conforme a tradição cristã, é aquele em que o menino Jesus recebeu a visita de três Reis Magos (Baltazar, Gaspar e Belchior). Seguindo a Estrela do Oriente, eles chegaram à manjedoura entre 5 e 6 de janeiro, naquela que ficou conhecida como a "Noite de Reis". 

Em Portugal sempre se teve a tradição de comemorar a data com cânticos, presentes, doces, vinhos etc. E como sua colônia, o Brasil assimilou tal tradição de promover danças e banquetes em festanças nessa data. Também é no dia de hoje que se desarma o presépio da casa.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Assim...

 

Quero-te:
olhares e toques
falas e cheiros,
sabores.

 

Sentidos que dão sentido
à vida
e te trazem a mim
ainda mais querida.

 

Poesia de Luiz de Aquino, membro da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O silêncio

Eu prefiro vê-la assim, tão silente e contemplativa, sem muito tumulto no entorno. Põe sentido nesse céu azul - parece que é uma aquarela onde os dedos de Deus salpicaram luz no infinito. E o farfalhar sonolento das palmeiras, então, nos evoca recordações de tempos idos mas não esquecidos. Ah, velha Meia Ponte, quantas histórias ainda serão rabiscadas no longo livro de sua existência...!

Adriano Curado

domingo, 3 de janeiro de 2021

Chuva de bênçãos


 Chuva abençoada que cai do céu e lava a alma da gente! É água da vida que se infiltra no chão, desperta o torpor das sementes e encorpa as nascentes. Acho até que nossa Pirenópolis fica assim mais charmosa com os telhados molhados. Se não chovesse não haveria vida. E que continue essa temporada de bastante água porque agora é o tempo dela.

sábado, 2 de janeiro de 2021

Pedaço de sábado (poema)


Maria, traga-me depressa
um pedaço bem morno
de tarde de sábado. 


Cheguei esquecido
pra madrugada
e nem tive tempo
pra me arrumar
como devia.

Maria, eu queria este dia
na vida da gente
como um gesto de amor.  


Eu sei, Maria, que a gente se gosta  
e fica esperando 
por aí 
que alguma coisa aconteça. 


Olha, Maria, traga-me depressa
um pedaço de tarde
de sábado.


Acho que a gente
pode se amar
outra vez

 Poeta Luiz de Aquino, membro da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música.

Publicado originalmente em http://penapoesiaporluizdeaquino.blogspot.com/2021/01/pedaco-de-sabado.html

 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Reflexões necessárias

 

Inicia-se um novo ano. Grandes são os desafios que aguardam Pirenópolis neste 2021. Mas há esperança de que a vacinação consiga barrar a pandemia e nossa vida retorne à normalidade. Também temos esperança de que a cidade melhorará, afinal há uma nova administração, e o prefeito eleito Nivaldo Melo já governou com eficiência a cidade outras duas vezes.

Ainda temos que manter ao máximo o isolamento social, é verdade, mas também precisamos retomar a vida aos poucos. É estranho ver pessoas de máscaras pelas ruas, embora essa parece ser uma medida eficaz para conter a peste.

Precisamos pensar o destino de nossa cidade também a longo prazo. O impacto negativo da pandemia em nossa economia prova o quanto estamos dependentes da arrecadação com o turismo, e talvez a diversificação seja a melhor saída. A cultura é outro setor que carece urgente de apoio. Lançada ao abandono pelo poder público, apenas as recordações de bons acontecimentos passados ainda persistem. Mas com bons projetos de renovação é possível arrancar no teatro os aplausos que a Rainha dos Pireneus merece.

E por que não trazer de volta os grandes festivais, as feiras e encontros nacionais? Tudo é questão de saber gerir a cidade e fazer boas parcerias. Fato é que, independentemente da pandemia, a cidade não anda bem. Basta um rápido passeio por aí para se ver um ror de lixo amontoado, capim tomando conta das calçadas, passeio públicos danificados, ruas esburacadas, e isso sem falar em educação, saúde etc.

Será preciso muito trabalho e união para recuperar o tempo perdido (se é que isso é possível). Uma parceria pela retomada do desenvolvimento tem também, obrigatoriamente, que incluir a administração federal e estadual, já que o município é o elo mais fraco do Pacto Federativo.

Outro assunto de grande importância é a aprovação do novo plano diretor de Pirenópolis. Ele está previsto na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade) e sua obrigatoriedade é para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. Trata-se de planejamento urbano, e sua boa elaboração é que trará a melhoria da qualidade de vida da população. Ocorre que há um prazo revisional de dez anos que precisa ser obedecido. Para Pirenópolis esse prazo já expirou há cinco anos. Aqui vale lembrar que o agente público que deixa de fazer a revisão do plano diretor incorre em improbidade administrativa. A punição é para aquele que deixa de adotar as medidas técnicas necessária à tal revisão.

Vamos aguardar as ações da nova administração municipal, na certeza de que dias melhores com certeza virão.

Adriano Curado

 Crédito da foto: Diário de Goiás

Prefeito novo

 

O prefeito eleito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, tomou posse hoje em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores. Em seu discurso falou dos desafios que o aguardam e pregou a união em prol da cidade. Este blogue deseja aos novos gestores públicos uma excelente administração.

Inicia-se 2021


 Iniciou-se o ano de 2021. Agora nossas esperanças estão renovadas e certamente bons acontecimentos ocorrerão. O ano passado foi de muitas provações, principalmente por conta desta pandemia que persiste. Mas tudo melhorará, pois já temos a boa nova de vacinas sendo produzidas. Cá para nós pirenopolinos, a troca da administração municipal reacende a vontade de ver a cidade prosperar.

Feliz 2021 para todos!