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segunda-feira, 27 de julho de 2020
Por um amanhã melhor
Não desanimem porque dias melhores hão de chegar logo. Todos estamos ansiosos para ver nossa cidade outra vez alegre e movimentada. A tal pandemia cedo ou tarde será superada por um avanço das pesquisas dos cientistas.
Enquanto isso vamos nos cuidar e obedecer as normas sanitárias, para que assim o futuro seja pleno de alegrias. Esta é uma mensagem por um amanhã melhor.
Foto: Dica de Turismo
domingo, 26 de julho de 2020
Dia de Santana e Festa da Capela
No calendário católico, hoje é o dia de Nossa Senhora Santana, a mãe de Maria e, portanto, avó de Jesus. Também segundo a tradição, ela era esposa de São Joaquim e teria tido mais duas filhas, que são Maria Salomé e Maria de Cleofas.
Em Pirenópolis o nome de Santana sempre esteve associado à festa da Capela do Rio do Peixe. E era para lá que desde criança eu ia com meus pais montar acampamento e acompanhar os festejos. Muitas lembranças boas tenho dessa época. A tradição de pernoitar dias na região, para assim não perder a grande festa, veio de minha bisavó Adelaide, muito devota da santa. E nós, seus descendentes, tentamos na medida do possível seguir com essa devoção.
A festa da Capela é pouco procurada por turistas, e é portanto uma festividade voltada para o pirenopolino. Lá tradicionalmente ocorrem missas, procissões, leilões, barraquinhas, queima de fogos, levantamento de mastro e fogueira etc. Até festeiro tem! Antigamente a época era associada a frio e poeira. O frio ainda persiste, mas a poeira acabou porque a estradinha foi asfaltada e agora é um conforto só.
E ainda falando de frio, quem for muito animado poderá arriscar tomar um banho no córrego Caxiri, de água gelada nesta época, capaz de curar qualquer bebedeira. O corrutela está localizada a 28km de Pirenópolis, segue-se pela GO-338 e, no Povoado da Placa, entra-se à direita por 8 km até chegar à povoação.
A Capela do Rio do Peixe é muito antiga. Data da chegada dos primeiros bandeirantes por aqui, ainda no século XVIII. Infelizmente pouco sobrou dessa época. Até a antiga capela foi arrasada e dela pouco se sabe. A atual é do século XIX.
Este ano, obviamente, não teremos a festa por conta da pandemia maldita. Mas podemos reviver os momentos bons que ali passamos e torcer para que ano que vem tudo esteja novamente no seu eixo. Enquanto isso: viva Santana!
A pintura é de Sérgio Pompêo de Pina Júnior e a fotografia foi extraído do Facebook.
Em Pirenópolis o nome de Santana sempre esteve associado à festa da Capela do Rio do Peixe. E era para lá que desde criança eu ia com meus pais montar acampamento e acompanhar os festejos. Muitas lembranças boas tenho dessa época. A tradição de pernoitar dias na região, para assim não perder a grande festa, veio de minha bisavó Adelaide, muito devota da santa. E nós, seus descendentes, tentamos na medida do possível seguir com essa devoção.
A festa da Capela é pouco procurada por turistas, e é portanto uma festividade voltada para o pirenopolino. Lá tradicionalmente ocorrem missas, procissões, leilões, barraquinhas, queima de fogos, levantamento de mastro e fogueira etc. Até festeiro tem! Antigamente a época era associada a frio e poeira. O frio ainda persiste, mas a poeira acabou porque a estradinha foi asfaltada e agora é um conforto só.
E ainda falando de frio, quem for muito animado poderá arriscar tomar um banho no córrego Caxiri, de água gelada nesta época, capaz de curar qualquer bebedeira. O corrutela está localizada a 28km de Pirenópolis, segue-se pela GO-338 e, no Povoado da Placa, entra-se à direita por 8 km até chegar à povoação.
A Capela do Rio do Peixe é muito antiga. Data da chegada dos primeiros bandeirantes por aqui, ainda no século XVIII. Infelizmente pouco sobrou dessa época. Até a antiga capela foi arrasada e dela pouco se sabe. A atual é do século XIX.
Este ano, obviamente, não teremos a festa por conta da pandemia maldita. Mas podemos reviver os momentos bons que ali passamos e torcer para que ano que vem tudo esteja novamente no seu eixo. Enquanto isso: viva Santana!
A pintura é de Sérgio Pompêo de Pina Júnior e a fotografia foi extraído do Facebook.
sábado, 25 de julho de 2020
Cadê o casarão que estava ali?
Etelvina e Vânia na casa de Joaquim |
Vou pedir permissão ao meu amigo Lúcio Jacinto para usar
suas fotos e criar este texto. Quero falar sobre as antigas casas humildes de
Pirenópolis que aos poucos desaparecem. É uma pena mesmo. Os casarões que herdamos
da velha Meia Ponte são belíssimos justamente naquilo que os leigos acham feio.
Isso mesmo.
A boniteza de nossas antigas edificações está nas paredes
tortas, pois os construtores de outrora não usavam o prumo. Isso é perfeitamente
notável em alguns muros sem reboco. Parece que vão cair porque envergaram com o
tempo, mas na verdade estão ali há século do mesmo jeito. Isso só para
mencionar as paredes de fora, que têm contato com o tempo. As internas
geralmente são de pau a pique, ou seja, taquaras trançadas e amarradas, e barro.
Os pisos também merecem destaque. Se o morador é pessoa
abastada, entra em casa ao som do assoalho surdo. Se é gente mais humilde, tem no
chão tijolinhos ou então cimento queimado. Já fui em muitas casas de piso de
terra socada.
A estrutura que sustenta a casa não muda. É aroeira mesmo. E
essa madeira tem uma particularidade interessante que é perder aos poucos a cor
avermelhada. Com o passar dos anos a aroeira fica mais esbranquiçada e toma
aquele aspecto de velho que tanto me encanta. Mas basta uma lixa para que o
vermelho vivo reapareça, qual gotas de sangue que as eras ocultaram.
E tem muito mais.
Telhas coloniais, tramela na porta do meio do corredor,
largos tampões de janelas e por aí vai. Merece destaque igualmente a divisão
interna das casas. No geral, quando se entra, há uma porta à esquerda ou direita que dá na sala de
visitas ou no comércio, e passa-se
pela tal porta do meio para chegar ao interior do imóvel. Ali os quartos têm
ligação entre si, uma estratégia para proteger as moças da família.
Mais adiante chegamos a uma varanda, que em Pirenópolis não
tem o significado popularizado atualmente. A varanda nada mais é que um cômodo,
no geral espaçoso, que serve para tomar as refeições. Toda casa meia-pontense tem
também uma cozinha com fogão a lenha e uma despensa para estocar os alimentos.
Sempre foi assim. Desde que os bandeirantes resolveram
acender fogo por aqui as coisas nunca mudaram. Passamos os séculos XVIII e XIX
sem que nossa história fosse perturbada. Mas daí veio o tal século XX e suas
modernidades funcionais. E então muito do que herdamos dos antigos foi ao chão.
Casarões com séculos de história demolidos para dar lugar a casas em estilo
moderno. Há muitos hiatos imobiliários históricos nas principais ruas da cidade
por conta dessa famigerada tendência.
É que a vida moderna requer alguns confortos que as velhas
casas não podem dar. E eu cito banheiros nos quartos, piscinas e por aí vai. Então
a solução é derrubar tudo mesmo para fazer de novo. Mas eu pergunto: por que
não comprar um lote vago, e há muitos por Pirenópolis, para construir a casa
dos sonhos?
E o pior dessa história é que o pesadelo ainda não terminou.
Agora temos a especulação imobiliária que nos assombra e faz com que o metro
quadrado dos imóveis do centro histórico valha fortuna. E o resultado disso é
que os quintais desaparecem aos poucos para dar lugar a construções,
estacionamentos etc. Também tem a questão dos hotéis e pousadas que surgem do
nada e se instalam numa rua outrora tranquila e perturbam a vizinhança. Há critérios
para a concessão de alvarás? Não sei dizer.
Foto é que, aos trancos e barrancos, Pirenópolis ainda
sobrevive. São tantos desafios que surgem que nos custa crer que a cidade os
superará. Mas ela sempre nos surpreende. Quem sabe no futuro - provavelmente
ainda distante - a realidade mude por aqui e ventos melhores assoprem das bandas
dos Pireneus.
Adriano Curado
A casa da foto acima foi derrubada para dar lugar a esta |
As fotografias foram postadas por Lúcio Jacinto no Grupo das Fotos Antigas de Pirenópolis no Facebook.
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Aniversário da Banda Fênix
Homenagem aos 127 anos da Banda Phoenix, completados em 23 de julho de 2020.
Ficha técnica:
Música: Capitão Portela - Dobrado de Luiz de Tullis, interpretado pela Banda Phoenix.
Captação de áudio: MGF Estúdio
Técnico de áudio e mixagem: MATHEUS GODINHO FIGUEIREDO
terça-feira, 21 de julho de 2020
A pandemia a curto e longo prazo
A prefeitura de Pirenópolis anunciou a abertura de bares e restaurantes, mas a entrada de turistas na cidade continua proibida. Na prática, a medida é muito pouco eficaz, uma vez que o pirenopolino não frequenta o comércio na rua do Lazer. Pode ser que em outros locais as pessoas apareçam, mas isso é bem pouco provável.
É uma questão delicada porque a cidade não tem estrutura hospitalar para suportar um surto do covid-19, embora a doença já se alastre em nosso meio. Tem que ser lembrada também a experiência infeliz de Caldas Novas, que comemorou a abertura das pousadas e prometeu que tudo se daria dentro das normas de segurança, mas a realidade tem sido outra. Inclusive muitas autuações foram aplicadas por lá.
O zelo da prefeitura de Pirenópolis é compreensível e louvável no momento, só que é preciso pensar a longo prazo. É que essa pandemia infelizmente não passará do dia para a noite. A única forma de nos vermos livres destes dias sombrios, ao que parece, é a descoberta de uma vacina eficaz, e isso parece que já vai adiantado. O problema é que a ANVISA já informou que, ainda que seja aprovada a tal vacina, ela somente será liberada por aqui após os protocolos legais, o que não se dará em menos de um ano. UM ANO!
E se vamos conviver tanto tempo assim com o coronavírus, temos que adaptar nossa rotina a isso e procurar preservar nossa família ao máximo. Não será possível ficar tanto tempo com a cidade isolada, pois isso logo não será mais eficaz. A abertura gradual é uma realidade que se aproxima.
Então, ao que me parece, a solução é o distanciamento social da melhor forma possível, cuidados redobrados com higiene e com a saúde. Outra coisa, será preciso melhorar os hospitais locais e para isso o poder público necessitará da colaboração da iniciativa privada.
Todos nós queremos nossa rotina de volta, nossa cidade novamente alegre e o fim da sombra que desceu sobre a Cidade dos Pireneus. Mas o pesadelo ainda vai durar certo tempo, o que requer decisões certeiras e eficazes.
É uma questão delicada porque a cidade não tem estrutura hospitalar para suportar um surto do covid-19, embora a doença já se alastre em nosso meio. Tem que ser lembrada também a experiência infeliz de Caldas Novas, que comemorou a abertura das pousadas e prometeu que tudo se daria dentro das normas de segurança, mas a realidade tem sido outra. Inclusive muitas autuações foram aplicadas por lá.
O zelo da prefeitura de Pirenópolis é compreensível e louvável no momento, só que é preciso pensar a longo prazo. É que essa pandemia infelizmente não passará do dia para a noite. A única forma de nos vermos livres destes dias sombrios, ao que parece, é a descoberta de uma vacina eficaz, e isso parece que já vai adiantado. O problema é que a ANVISA já informou que, ainda que seja aprovada a tal vacina, ela somente será liberada por aqui após os protocolos legais, o que não se dará em menos de um ano. UM ANO!
E se vamos conviver tanto tempo assim com o coronavírus, temos que adaptar nossa rotina a isso e procurar preservar nossa família ao máximo. Não será possível ficar tanto tempo com a cidade isolada, pois isso logo não será mais eficaz. A abertura gradual é uma realidade que se aproxima.
Então, ao que me parece, a solução é o distanciamento social da melhor forma possível, cuidados redobrados com higiene e com a saúde. Outra coisa, será preciso melhorar os hospitais locais e para isso o poder público necessitará da colaboração da iniciativa privada.
Todos nós queremos nossa rotina de volta, nossa cidade novamente alegre e o fim da sombra que desceu sobre a Cidade dos Pireneus. Mas o pesadelo ainda vai durar certo tempo, o que requer decisões certeiras e eficazes.
Adriano Curado
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Dia de Nossa Senhora do Carmo
Hoje é dia de Nossa Senhora do Carmo, no calendário católico. Trata-se de um título concedido à Maria, mãe de Jesus, que é considerada padroeira da Ordem Carmelita. Essa organização teve início no Monte Carmelo, na Terra Santa, entre o final do século XII e meados do século XIII. Aqueles monges construíram, no meio de seus eremitérios, uma capela que dedicaram à Santíssima Virgem.
Em Pirenópolis, no entanto, a devoção a Senhora do Carmo vem da época dos bandeirantes e está bem representada na belíssima capela que vemos ali próximo à ponte. Ela foi construída entre 1750 e 1754 por Luciano da Costa Teixeira e seu genro Antônio Rodrigues Frota. É uma ermita muito simples e bela, local de muitas histórias e lembranças dos pirenopolinos. Hoje se tornou um museu de arte sacra.
Imagem: Bico de pena de autoria de Di Magalhães: da Igreja Nossa Senhora do Carmo - Pirenópolis - GO.
Em Pirenópolis, no entanto, a devoção a Senhora do Carmo vem da época dos bandeirantes e está bem representada na belíssima capela que vemos ali próximo à ponte. Ela foi construída entre 1750 e 1754 por Luciano da Costa Teixeira e seu genro Antônio Rodrigues Frota. É uma ermita muito simples e bela, local de muitas histórias e lembranças dos pirenopolinos. Hoje se tornou um museu de arte sacra.
Imagem: Bico de pena de autoria de Di Magalhães: da Igreja Nossa Senhora do Carmo - Pirenópolis - GO.
segunda-feira, 13 de julho de 2020
Cavalhadas em Taguatinga do Tocantins
Na Idade Média, os árabes foram denominados genericamente de mouros. Estes povos invadiram a Europa por volta do século VIII e só foram banidos do continente europeu no século XV. As cavalhadas representam a luta entre o exército de Carlos Magno e os mouros. Carlos Magno foi coroado Imperador do Ocidente no ano 800 pelo Papa Leão III.
Alguns autores acreditam que as cavalhadas tenham sido introduzidas no Brasil pelos padres jesuítas como meio de facilitar a catequese através da junção entre o sagrado e o profano.
Em Taguatinga, no sul do Estado do Tocantins, as Cavalhadas tiveram início em 1937. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dia 12 e 13 de agosto. O ritual se inicia com a benção do sacerdote aos cavalheiros; a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos para a batalha simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador.
O ritual da luta entre mouros e cristãos é antecedido pelo desfile dos caretas, grupo de mascarados representando bruxas, caras de boi com chifres e outros animais. Os cavalos, usados pelos caretas, são enfeitados com flores e portam instrumentos que produzem um barulho que os identifica.
Os cavalheiros que participam do ritual das Cavalhadas, ao contrário dos mascarados, são quase sempre os mesmos. Nas Cavalhadas tem-se a figura do rei, do embaixador e dos guerreiros. Todos desfilam sobre cavalos paramentados com selas cobertas por mantas bordadas e, sobre os olhos dos animais há uma máscara toda trabalhada em cor prata enfeitada com penas vermelhas e amarelas.
As Cavalhadas são formadas por vinte e quatro cavalheiros, distinguindo os mouros na cor vermelha e os cristãos na cor azul. Doze cavalheiros representam os cristãos e, os outros doze, os mouros.
Os cristãos trajam camisa azul de cetim com enfeites dourados; calça branca com botas azuis e enfeites dourados. Na cabeça, um cocar cor prata ou ouro com penas coloridas.
Os mouros usam camisa de cetim ou lamê prata brocado, capa vermelha com bordados de ouro e calça vermelha com bordados e botas prateadas; na cabeça um cocar cor prata ou ouro com penas coloridas.
A espada e a lança usadas durante a encenação do combate complementam a indumentária dos cavalheiros.
Fonte: Portal Tocantins
Alguns autores acreditam que as cavalhadas tenham sido introduzidas no Brasil pelos padres jesuítas como meio de facilitar a catequese através da junção entre o sagrado e o profano.
Em Taguatinga, no sul do Estado do Tocantins, as Cavalhadas tiveram início em 1937. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dia 12 e 13 de agosto. O ritual se inicia com a benção do sacerdote aos cavalheiros; a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos para a batalha simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador.
O ritual da luta entre mouros e cristãos é antecedido pelo desfile dos caretas, grupo de mascarados representando bruxas, caras de boi com chifres e outros animais. Os cavalos, usados pelos caretas, são enfeitados com flores e portam instrumentos que produzem um barulho que os identifica.
Os cavalheiros que participam do ritual das Cavalhadas, ao contrário dos mascarados, são quase sempre os mesmos. Nas Cavalhadas tem-se a figura do rei, do embaixador e dos guerreiros. Todos desfilam sobre cavalos paramentados com selas cobertas por mantas bordadas e, sobre os olhos dos animais há uma máscara toda trabalhada em cor prata enfeitada com penas vermelhas e amarelas.
As Cavalhadas são formadas por vinte e quatro cavalheiros, distinguindo os mouros na cor vermelha e os cristãos na cor azul. Doze cavalheiros representam os cristãos e, os outros doze, os mouros.
Os cristãos trajam camisa azul de cetim com enfeites dourados; calça branca com botas azuis e enfeites dourados. Na cabeça, um cocar cor prata ou ouro com penas coloridas.
Os mouros usam camisa de cetim ou lamê prata brocado, capa vermelha com bordados de ouro e calça vermelha com bordados e botas prateadas; na cabeça um cocar cor prata ou ouro com penas coloridas.
A espada e a lança usadas durante a encenação do combate complementam a indumentária dos cavalheiros.
Fonte: Portal Tocantins
terça-feira, 7 de julho de 2020
A pandemia começa a fugir do controle
Infelizmente o vírus maldito está se alastrando lentamente por nossa cidade. Não temos hospitais preparados para um surto da doença e nem condições de tratar casos mais graves. As medidas de isolamento da cidade, pelo que parece, não foram suficientes para deter a pandemia. Temo por nossa grande população idosa, por nossos amigos e parentes que agora se expõem sem algo que os proteja. Como a coisa parece que vai fugir do controle, então se isolem ao máximo quem o puder fazer. E aqueles que precisarem sair por qualquer motivo, que se previna com o uso de equipamentos de segurança. Não sabemos que reação esse vírus terá em nosso organismo. Pode ser assintomático ou nós levar para um leito de UTI. Para não correr esse risco, vamos fazer a nossa parte.
domingo, 5 de julho de 2020
Festa do morro só ano que vem
Saudades dos Pireneus. Este ano infelizmente não teremos nossa tradicional festa, por culpa desta pandemia. Mas ainda nos resta recordar, pois isso o vírus não tirou de nós. E são muitas lembranças boas da festança que fizemos por lá no transcorrer do tempo.
Vem de muito tempo o hábito das famílias de montar acampamento ao sopé da serra, sempre na lua cheia de julho. As festividades são em louvor à Santíssima Trindade. E há levantamento de mastro, fogueira etc. Tem até um festeiro.
Por necessidade de isolamento social, medida adequada para não espalhar o coronavírus, festa do morro só ano que vem. Tudo passa, nada dura para sempre, e quando menos esperarmos, estaremos outra vez com nossa vida na normalidade.
Vem de muito tempo o hábito das famílias de montar acampamento ao sopé da serra, sempre na lua cheia de julho. As festividades são em louvor à Santíssima Trindade. E há levantamento de mastro, fogueira etc. Tem até um festeiro.
Por necessidade de isolamento social, medida adequada para não espalhar o coronavírus, festa do morro só ano que vem. Tudo passa, nada dura para sempre, e quando menos esperarmos, estaremos outra vez com nossa vida na normalidade.
Adriano Curado
sexta-feira, 3 de julho de 2020
Medidas mais duras
Atenção, pirenopolinos. A prefeitura publicou hoje o Decreto nº 3.477/2020 com uma série de restrições que vale a pena conferir e ficar atento.
1. Foi decretado o toque de recolher a partir de hoje (03.07.2020), das 22horas até às 5horas do dia seguinte. As pessoas deverão permanecer em confinamento domiciliar obrigatório, ou seja, não pode sair de casa em hipótese alguma, à exceção de necessidades urgentes.
2. Também restou estipulado que o horário do comércio passará a ser das 07 às 20horas, de segunda a sexta-feira, mas as sábados e domingos permanecem fechados. Não entram nessa limitação as atividades especiais a exemplo das farmácias e serviços de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios, postos de combustíveis e distribuidora de gás). Também os supermercados poderão abrir no sábado até às 20horas e no domingo até as 14horas, desde que entre apenas uma pessoa por família, exceto quem necessite de cuidados especiais. As feiras livres de hortifrutigranjeiros e os templos religiosos ficam abertos aos domingos. No que diz respeito às distribuidoras de bebidas, só poderão funcionar de segunda a sexta-feira até as 18horas e deverão fechar aos sábados e domingos, não podendo nem entrar em casa (delivery). A multa por descumprimento é de dez salários-mínimos aos estabelecimentos desobedientes. E quem for pego sem máscara fora de casa será imposta a multa de cem reais.
Essas são as principais novidades. No mais, foram repetidas as regras dos decretos anteriores. Só teve um dispositivo que, confesso, não compreendi. É o §1º do artigo 3º, que expressamente diz: "As lives (transmissões ao vivo) só poderão funcionar até as 22:00 horas e sem aglomerações de pessoas". Vale lembrar que foi após o advento desta pandemia que as pessoas, confinadas em suas casas, passaram a prestigiar as transmissões ao vivo pelas redes sociais, principalmente Instagram e Youtube. De palestras a apresentações artísticas, tudo é válido.
Mas pela redação do Decreto dá a entender, por exemplo que não se pode pegar um violão e fazer uma transmissão ao vivo. Seria isso? Acredito que não. Fato é que ficou mal explicada essa parte.
No mais, enquanto não encontrarem uma vacina teremos que conviver com limitações de toda ordem para tentar conter o avanço alarmante da pandemia. Tempos melhores logo chegarão e poderemos retomar nossa vida na plenitude que merecemos. Até lá, vamos seguir com os cuidados necessários.
Adriano Curado
1. Foi decretado o toque de recolher a partir de hoje (03.07.2020), das 22horas até às 5horas do dia seguinte. As pessoas deverão permanecer em confinamento domiciliar obrigatório, ou seja, não pode sair de casa em hipótese alguma, à exceção de necessidades urgentes.
2. Também restou estipulado que o horário do comércio passará a ser das 07 às 20horas, de segunda a sexta-feira, mas as sábados e domingos permanecem fechados. Não entram nessa limitação as atividades especiais a exemplo das farmácias e serviços de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios, postos de combustíveis e distribuidora de gás). Também os supermercados poderão abrir no sábado até às 20horas e no domingo até as 14horas, desde que entre apenas uma pessoa por família, exceto quem necessite de cuidados especiais. As feiras livres de hortifrutigranjeiros e os templos religiosos ficam abertos aos domingos. No que diz respeito às distribuidoras de bebidas, só poderão funcionar de segunda a sexta-feira até as 18horas e deverão fechar aos sábados e domingos, não podendo nem entrar em casa (delivery). A multa por descumprimento é de dez salários-mínimos aos estabelecimentos desobedientes. E quem for pego sem máscara fora de casa será imposta a multa de cem reais.
Essas são as principais novidades. No mais, foram repetidas as regras dos decretos anteriores. Só teve um dispositivo que, confesso, não compreendi. É o §1º do artigo 3º, que expressamente diz: "As lives (transmissões ao vivo) só poderão funcionar até as 22:00 horas e sem aglomerações de pessoas". Vale lembrar que foi após o advento desta pandemia que as pessoas, confinadas em suas casas, passaram a prestigiar as transmissões ao vivo pelas redes sociais, principalmente Instagram e Youtube. De palestras a apresentações artísticas, tudo é válido.
Mas pela redação do Decreto dá a entender, por exemplo que não se pode pegar um violão e fazer uma transmissão ao vivo. Seria isso? Acredito que não. Fato é que ficou mal explicada essa parte.
No mais, enquanto não encontrarem uma vacina teremos que conviver com limitações de toda ordem para tentar conter o avanço alarmante da pandemia. Tempos melhores logo chegarão e poderemos retomar nossa vida na plenitude que merecemos. Até lá, vamos seguir com os cuidados necessários.
Adriano Curado