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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Chegou a chuva!


Finalmente chegou a aguardada chuva. Veio para refrescar o calor infernal que há dias nos sufocava. Agora a sujeira da rua será lavada e a alma de alguns, revigorada. A foto registra segundos antes de o aguaceiro abraçar a Matriz e desaparecê-la encoberta pelo manto d'água. No mesmo ritmo ditado pela orquestração da natureza, a ventania balança vigorosa as folhas do tempo. Eis aí a presença de Deus, bem à nossa frente!

Feliz Ano Novo



O Blogue Cidade de Pirenópolis deseja a todos os seus leitores um feliz ano de 2020!

A nova ponte pênsil



Uma nova ponte pênsil foi inaugurada sobre o Rio das Almas em Pirenópolis. A obra, toda em madeira, de alto custo, faz parte de um projeto faraônico de revitalização da orla do rio, onde já despejaram uma fortuna em verbas federais. 

A execução dessa ponte veio sendo postergado pelas administrações anteriores, possivelmente pela sua absoluta inutilidade. 

Explico. 

Bem a lado dessa ponte, que foi agora inaugurada, já existe outra que liga o bairro do Carmo ao largo do Mercado Municipal (hoje sede da Banda Fênix). A atual ligará o mencionado Carmo a uma passagem que sai ao lado do Corpo de Bombeiros. Ou seja, não é caminho de turista. Além disso, há ali uma área verde que pode ser deteriorada com o incentivo do trânsito no local. Por fim, é uma região insegura, conhecida nas ocorrências policiais por ser esconderijo de marginais.

De qualquer forma, agora já está feito. Então que sirva pelo menos para turista fotografar, pois ficou bonita. E torço para que esse projeto que já consumiu tanto dinheiro não siga adiante.

Adriano Curado

Cercaram a Matriz


A Matriz cercada por grades. Medida necessária para proteção contra vândalos. Se não fazem isso, os turistas baderneiros fazem suas necessidades fisiológicas e sexo no local. Também já teve ano que acamparam na praça em frente e até assaram carne.

A Rua Direita se estreitou

Foto TripAdvisor


E a Rua Direita se estreitou: Seu Dito da Luz, dona Vê, seu Facinho, Dotô, seu Wilson, dona Noêmia, seu Juca Godinho e esposa, dona Ivone Curado e filhos amados, dona Laís, seu Zé Barbeiro, Dr. Fernando e dona Edina, Vinícius, Cristiane, dona Zilda, Luciano, dona Leonor, dona Clarisse, seu Cleuber e o Cleuber, João Basílio, dona Dita, dona Crisília, seu Sobem, dona Sília, seu Jorge e dona Maristela, dona Eneri, seu Enísio, dona Lélia e dona Rosa, seu China, Bruno, Amália Rosa, dona Celestina, Vanda, Maria Eunice, seu Duílio, dona Conceição, Elfrida, seu Gedeão e dona Armênia, seu Pedro Valério e sua esposa, senhor José Frota, dona Isabel e Kakada e tantos outros que fazem tanta falta, mas o Senhor nosso Deus colheu as flores que plantou, fica a saudade que é grande demais.

Um dia nós reencontraremos na Pátria Celeste.


Luciana Amália de Oliveira

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Feliz Natal


O Blogue Cidade de Pirenópolis deseja a todos os leitores um Feliz Natal, com os votos de boas festas e muita harmonia familiar.

Maria de Beni


Foto de Maria Fleury (1920 - 1984) confeccionando seus cavaleirinhos das cavalhadas. Ela era filha de Luiz Perilo Lobo Fleury e Benedita d'Abadia Siqueira (Beni). Era também conhecida como Maria de Beni. Nascida na Fazenda Santa Rita (Pirenópolis), aprendeu desde cedo a trabalhar duro na roça. Teve dois filhos: José Antônio Fleury Lopes (Totó) e Fátima Maria Fleury. Totó contraiu meningite e eles se mudaram para a cidade. Desdobrava-se pela sobrevivência da família - era professora, escultora e pintora. Foi pioneira em montar coroas de flores para enterros, assim como pintar lenços para as moças. Maria de Beni e Natércia Siqueira Fleury eram as únicas artistas da época que consertavam as imagens de santos e também costuravam as roupas dos cavaleiros. Sua habilidade como escultora também impressionava, fez diversas imagens em cedro de S. Francisco e N. S. Santana. Mas foi com as esculturas dos cavaleiros das cavalhadas que ela se tornou famosa, tendo até merecido uma matéria especial no programa televisivo Frutos da Terra. Na casa do dr. Olímpio Jayme tem uma cavalhadinha completa dela, com as 24 peças. É patronesse da Cadeira XX da APLAM. Em 1984 suas obras foram escolhidas pela UNESCO para uma exposição na Europa. O trabalho de Maria de Beni se espalhou pelo mundo e está exposto até no Museu do Louvre, em Paris. Pessoas com tamanho brilho fazem falta em nossa sociedade nos dias atuais.

Adriano Curado

A casa do padre


Essa imensa casa pintada por Persio Forzani ficava ao lado da Igreja do Carmo e onde atualmente está a Aldeia da Paz. Ali morou o padre Francisco Inácio da Luz (1821 - 1888) no século XIX, que foi marceneiro, mecânico, pintor e músico. Fundou a Segunda Orquestra de Meia Ponte (hoje Pirenópolis) e a Banda Euterpe. E teve sete filhos com Maria Francisca de Almeida. Com sua morte, seu irmão Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) ficou com a casa.

Adriano Curado

A Estalagem


Esta magnífica pintura de Persio Forzani retrata a Estalagem. Construída no princípio do século XIX pelo Comendador Joaquim Alves de Oliveira, ali se hospedavam os viajantes que vinham a Meia Ponte (hoje Pirenópolis). O naturalista austríaco Johann Emanuel Pohl ali se hospedou quando veio a Goiás em 1818. No século XX o casarão pertenceu a Manuel de Mendonça (Seu Neco), a Homero Gomes e a Mucio Afonso Pereira. Infelizmente a Estalagem foi demolida. Ficava na Rua Direita, no início da ladeira da Lapa.

Adriano Curado

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

A Escolha da Madrinha



Todos sabemos dos cuidados específicos após o nascimento de uma criança.E a escolha de uma madrinha também é uma decisão delicada,por parte dos pais. Analisa-se muitos aspectos antes da decisão, no meu caso minha mãe escolheu em meio ao seu círculo social um casal honrado,bem casados,religiosos. Era assim,porque seriam eles que na falta dos compadres iriam zelar,amar e principalmente rezar por eles e aconselhar... Conselho de madrinha tinha peso.Minha mãe dizia:Madrinha não dá bebida pra afilhado,fica cachaceiro.kkkkMinha vizinha D. Laide me disse certa vez que tinha sessenta e poucos...E eu também sou madrinha,e amo cada um como se fossem meus filhos...E tive o privilégio de possuir madrinhas queridas e preocupadas por mim.Uma escolhida a dedo por minha mãe, D. Orieta Gomes.Que nada nada,possui uns trinta e poucos afilhados.E outra eu mesma escolhi ,D. Iracema Canedo...Um doce,reza por mim e me abraça gostoso.A Deus peço saúde e vida longa às duas,para eu aproveitá-las ainda mais...

Texto de Delzuita de Almeida

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Saneamento em Pirenópolis


Importante palestra sobre o esgotamento sanitário de Pirenópolis. Participe.

O Divino e sua Corte


Um momento para relembrar Pompeu de Pina e oportunidade de exercitar nossos saberes sobre a Festa do Divino Espírito Santo.



 

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Proclamação da República


Hoje não é um feriado qualquer. Hoje é dia da Proclamação da República!!! Obrigado, Marechal Deodoro da Fonseca, por nos livrar daquele Império corrupto e ineficiente e nos dar esta sensacional República. O Brasil muito lhe deve. E obrigado também a Floriano Peixoto, que nos livrou do Deodoro quando ele começou a ficar ganancioso demais. Viva o Brasil!

Aniversário de Papai


Se ainda estivesse entre nós neste plano espiritual, meu pai completaria hoje 80 anos. Mais velho de dez filhos do casal João da Trindade Curado e Hosany Amorim Curado, nasceu em Pirenópolis em 15.11.1939 e faleceu em 2013. Foi professor, vereador por dois mandatos e presidente da Câmara Municipal. Ele fazia questão de lembrar o quanto era importante por ser feriado no seu aniversário. kkk Essa é a última foto de papai, ladeado pelo meu tio Mauro de Pina e pelo meu primo Marcelo de Pina.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Dom Francisco de Aquino Correia


No ano de 1942, o então Arcebispo de Cuiabá, Dom Francisco de Aquino Correia (1885-1956) estivera em Goiás para os eventos do Batismo Cultural de Goiânia e estendera sua viagem até Pirenópolis, terra natal de seu pai, onde foi recebido pelas autoridades locais. Antonio Tomás de Aquino, seu genitor, nascera na antiga Meia Ponte em 1842, filho de Antonio Tomás de Aquino Correia e Belisária Pereira da Veiga Valle. Com 16 anos mudou-se para Cuiabá e lá viveu toda a vida, até seu falecimento em 1924, onde se casou com Maria da Aleluia Gaudie Ley. Ali nascera Dom Francisco Tomás de Aquino, que foi ilustre religioso, Salesiano, doutor em Teologia, escritor, poeta, pesquisador, membro da Academia Brasileira de Letras, pioneiro em seu estado, empossado em 1926. Foi governador de Mato Grosso há cem anos, criador da Academia Mato-grossense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e do Brasão do Estado. Também, escreveu a memória sobre os limites entre Goiás e Mato Grosso, na tentativa de resolução de um problema secular das divisas. Deixou livros de poesia, contos, crônicas e memórias. Em Pirenópolis, comemorou o centenário de nascimento do genitor, conheceu a casa onde nascera o pai e seus familiares. Foi louvado em belo discurso por Jarbas Jayme e Benjamin Dias Goulão. Assim, vivenciou dias felizes na terra pirenopolina, berço de tantas tradições e de tantas histórias nesse chão poético de Goiás.

Bento Fleury




 Acréscimo ao texto de Bento Fleury, feito pelo historiador Ramir Curado:
Dom Aquino Correia é o autor da letra da música "Sino dos Pireneus", cuja melodia foi composta por Sebastião Pompeo de Pina Filho. Nesta viagem esse bispo também esteve na serra dos Pireneus onde rezou "na capelinha, lá no alto do monte" onde "em voz dorida
todo sentida, soluça o sino, Ave Maria", como descreve na letra dessa bela canção. Na foto se vê a nova ponte sobre o rio das Almas, ainda em fase de construção, obra do prefeito José Augusto Curado que é um dos homens que aparece junto àquele prelado na foto. Nesta sua viagem à terra natal de seu pai ele também visitou os seus parentes da família Fleury Curado na vizinha cidade de Corumbá de Goiás

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O novo superintendente

O site Cidade de Pirenópolis dá as boas vindas ao novo Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Goiás, senhor Allyson Ribeiro e Silva Cabral, com os nossos votos de uma próspera gestão, sempre voltada ao diálogo, ao respeito para com o próximo e, principalmente, pela aproximação com a população nativa.

É importante ressaltar que, se hoje o estado de Goiás tem um considerável patrimônio material e imaterial, é porque o povo laborou para que ele existisse e permanecesse.

Sugiro que o senhor nos visite em Pirenópolis, que ouça nossas queixas e sugestões. É unidos em parceria que conseguiremos chegar ao melhor caminho para Goiás.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Hoje é dia de cuidar do espírito


Com o título de "A Primavera Espiritual", ocorrerá no Café com Fores, ali na rua Aurora, uma roda de bate-papo sobre assuntos referentes ao bem estar do espírito.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Receitas Veganas


No sábado, dia 21.09, das 8 às 18hs, é o momento de prestigiar as receitas veganas. Lembrando que o veganismo é um estilo de vida que exclui totalmente o consumo de qualquer tipo de produto de origem animal.

Com com Prosa


Programe-se para o Café com Prosa que tem o público alvo os empresários do ramo da hotelaria. 

Amanhã (19.09) às 19hs, no SESC.

Troca na Superintendência do Iphan

Após vinte anos, finalmente a Superintendência do Iphan em Goiás mudou de administrador. Saiu Salma Saddi, exonerada pelo Ministro de Estado da Cidadania através da Portaria nº 1.697, de 16/09/2019. Entrou Allyson Ribeiro e Silva Cabral.

Este site deseja ao novo superintendente uma excelente administração pautada no diálogo, na aproximação com a população e na valorização dos nativos. Torcemos para que essa oxigenação há tanto esperada traga mais ações efetivas no sentido de preservação do patrimônio histórico material e imaterial.


 

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

A especulação imobiliária perdeu outra batalha


A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a paralisação das obras do empreendimento Eco Resort Quinta Santa Bárbara, localizado em um terreno no centro da cidade de Pirenópolis (GO). Em razão do risco ambiental, o colegiado rejeitou o recurso da empresa responsável pelo empreendimento contra a tutela provisória concedida anteriormente a pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO).

Em 2018, o MPGO, vislumbrando a prática de crimes ambientais, ofereceu denúncia contra a empresa e seu representante legal pela suposta prática dos crimes tipificados nos artigos 38 e 54 da Lei 9.605/1998 e no artigo 15 da Lei 6.938/1981. O órgão ministerial também ajuizou na vara criminal da cidade medida cautelar para paralisar as obras até que houvesse a readequação do projeto pela empresa, como a não ocupação de Área de Preservação Permanente (APP) – o que foi deferido pelo magistrado.

Em mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), a empresa pediu a redistribuição da ação à seção cível daquela corte, pedido negado pelo desembargador relator, que confirmou a natureza penal da cautelar. A responsável pelo empreendimento, então, desistiu do recurso e ajuizou medida cautelar, de natureza cível, a qual foi monocraticamente deferida para suspender os efeitos da cautelar criminal e autorizar a retomada das obras.

O MPGO impugnou a decisão, mas o agravo interno foi desprovido pela câmara cível do TJGO. O órgão ministerial interpôs recurso especial e, em pedido de tutela provisória ao STJ, defendeu a suspensão dos efeitos do acórdão do TJGO, de modo a restabelecer a decisão do juízo criminal que havia determinado a paralisação das obras.

Em decisão monocrática posteriormente confirmada pela Sexta Turma, o ministro Sebastião Reis Júnior, relator do pedido, deferiu a tutela provisória para atribuir efeito suspensivo ativo ao recurso especial, restabelecendo a ordem do juízo criminal para interrupção das obras.

domingo, 8 de setembro de 2019

Águas de Pirenópolis


Ah essas águas fartas e frias de Pirenópolis! Elas purificam a alma da gente e recarregam a energia espiritual, dão ânimo para começar a semana e ainda nos trazem à mente doces recordações.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Homenagem a Dito Jaci


Este blogue manifesta luto pela morte de Dito Jaci, um pirenopolino que ficou na história de nossa terra.

A fotografia é de Percival Afonso

A placa da farmácia


Aquele casarão ali na esquina da Rua Nova é da minha família. Já presenciou muitos acontecimentos importantes de Pirenópolis. Segundo o livro Casas de Pirenópolis - Casa dos Homens, Volume II, do Jarbas e José Jayme, a notícia mais antiga da casa vem de 1810 e teria pertencido à filha de um rico minerador. 

Ela passou à minha família em 1915, quando meu trisavô Joaquim Propício de Pina a comprou e ali instalou seu comércio. Manter uma construção assim é dispendioso, principalmente pela reposição das madeiras do telhado e assoalho. 

E por conta disso é que uma lei municipal dá um desconto de metade do valor do IPTU para os casarões no Centro Histórico. 

Ocorre que essa legislação condiciona o abatimento à prévia aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). E este ano não seremos contemplados porque um técnico achou de implicar com a placa da farmácia. E o interessante é que é a mesma placa do ano passado, quando o desconto foi autorizado. Ou seja, não há critério técnico na análise pelo jeito.

E é por conta de falta de apoio governamental como esse que as famílias tradicionais de nossa terra estão perdendo o interesse em preservar seus casarões. Basta um rápido passeio pela rua Direita para ver quantas velhas casas estão à venda. E chegam pessoas do fora, pagam bem e apagam a história de séculos. 

Quem vende se muda para um bairro mais afastado, constrói ou reforma a casa do jeito que quer, sem a interferência de qualquer órgão.

O Iphan nunca foi parceiro do pirenopolino, sempre impôs sua vontade sem perguntar a opinião popular. Por conta disso é uma entidade mal vista na cidade, quando faz eventos, não comparece quase ninguém. 

Por outro lado, aprova projetos polêmicos, como o que demoliu todo o casarão que pertenceu ao Major Silvino Odorico de Siqueira, em plena Rua Direita, mantendo apenas a fachada, para que ali se instalasse uma pousada moderna. E esse é o destino do Centro Histórico de Pirenópolis: virar um cenário de fachadas para turista ver e fotografar. 

Não é de hoje que este blogue alerta para a morte lenta da alma da cidade. Em vez do governo dar apoio e incentivo, atrair o povo para perto de si, orientar sobre como conservar o que se herdou dos antepassados, apenas multa, indefere incentivos e embargas obras.

Até quando isso perdurará?

Adriano Curado

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Ministro do STJ determina suspensão de obras de resort em Pirenópolis



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sebastião Reis Júnior atribuiu efeito suspensivo a um recurso do Ministério Público de Goiás (MPGO) e, com isso, restabeleceu decisão judicial que determinou a paralisação das obras do Eco Resort Quinta Santa Bárbara, em Pirenópolis (GO).

Em 2016, no curso de uma ação popular, foi ordenada a suspensão imediata das obras. Após pedido dos construtores, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) autorizou a retomada.

Em 2018, o MPGO ofereceu denúncia por crimes ambientais contra a construtora e seu representante legal. Na mesma data, o MPGO entrou no juízo criminal com medida cautelar para paralisar as obras até que houvesse adequação do projeto, com a não ocupação de áreas de preservação permanente, o que foi deferido em primeira instância. Atendendo à construtora, o TJGO autorizou novamente o prosseguimento das obras.

O MPGO interpôs recurso especial no STJ, pretendendo reformar a decisão do TJGO, e pediu que fosse dado efeito suspensivo ativo ao recurso, de modo a restabelecer a ordem de primeira instância que determinou a paralisação das obras.

Na petição, o MPGO alegou a existência de grave risco de dano ambiental caso a construção do resort pudesse continuar até o julgamento do recurso especial pelo STJ.

O ministro Sebastião Reis Júnior, relator, lembrou que a concessão de efeito suspensivo nesses casos exige evidências concomitantes da probabilidade recursal e do risco de dano irreparável ou de difícil reparação, decorrente da eventual demora na solução da causa.

Dano irreparável

Para o ministro, o MPGO conseguiu demonstrar efetivamente o risco de dano irreparável, evidenciado especialmente no que diz respeito à supressão de área de preservação permanente e à destruição de nascentes em razão do empreendimento.

“Quanto ao fumus boni juris, diviso possibilidade de êxito do recurso especial, sobretudo no que se refere à tese subsidiária de ofensa ao artigo 1.022 do Código de Processo Civil, pois, da leitura dos acórdãos impugnados, vislumbro, em princípio, omissão reiterada na análise de uma das teses veiculadas no recurso ministerial, qual seja, a de que, em se tratando de medida cautelar de índole penal, faleceria competência ao colegiado cível para debater a matéria” – explicou o ministro.

Fonte: STJ

domingo, 23 de junho de 2019

As Cavalhadas de Palmeiras estão melhor que nunca


Há  alguns anos, por motivos profissionais, não ia às Cavalhadas de Palmeiras de Goiás, minha terra natal.

Estive ontem, 22/06/2019, nas festividades e fiquei imensamente satisfeito com o que vi e vivi.

As Cavalhadas foram introduzidas nessa cidade no ano de 1908, portanto apenas três anos após a transformação da antiga Vila de Alemão em municipio.

Suas origens carecem de estudos, pois há características bastante divergentes da acontecida em Pirenópolis, de onde vieram muitas das famílias que tornar-se-iam operosas e tradicionais na  cidade.

Os festejos se deram ocasionalmente na década seguinte, tendo ocorrido em 1917, ano em que, por melindre da 1a. Guerra Mundial, Alemão passou a se chamar Palmeiras.

Em 1953, Aloísio Pompeo de Pina, pirenopolino residente em Palmeiras, organizou a festa, paralisada havia anos.

De acordo com o escritor Adriano Curado, na década de 1960, Palmeiras de Goiás foi em socorro de Pirenópolis, sua cidade-irmã, emprestando a indumentária para o reinício das cavalhadas na antiga Meia-Ponte, igualmente paralisadas por alguns anos.

O retorno definitivo da festa de origem espanhola (e portuguesa) se deu em 1975,
sob coordenação de Cid Gomes e Cristóvão Rodrigues de Souza, dentre outros.

Há, portanto, 45 anos que essas festividades profano-religiosas acontecem ininterruptamente em Palmeiras de Goiás.

Além do aspecto religioso, relacionado com o Divino Espirito Santo, há a parte profana, com seus 1.976 mascarados, todos numerados e cadastrados. Eles são uma atração à parte, sempre pedindo dinheiro e fazendo mil brincadeiras.

Para efeito de comparação, Pirenópolis possui cerca de 300 mascarados; e Santa Cruz - cujo prefeito estava presente hoje em Palmeiras - trinta.

O espetáculo cavalariço, de rara beleza, é embalado pela Corporação Musical XIII  de Maio, de Corumbá de Goiás, que conta com 40 músicos, dentre eles, Ramir Curado, historiador e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG).

Nesse momento, cinco da manhã, aguardo a banda para a alvorada musical, na casa de minha mãe, Luzia Gomes de Sá, cujos avós migraram de Meia-Ponte para a freguesia de Alemão na década de 1870.

O prefeito Vando Vitor, antigo cavaleiro, e fundador da Orquestra de Violeiros no município é  um dos mais entusiasmados.  A prefeitura fornece toda a infraestrutura  para a festa popular.

Palmeiras está de parabéns!

Texto e fotos de autoria de Nilson Jaime



quinta-feira, 20 de junho de 2019

Procissão de Corpus Christi


A belíssima procissão de Corpus Christi pela Rua Direita, em Pirenópolis. Mais uma tradição que se renova a cada ano.











Evento de peso na Fazenda Babilônia


Evento comemorativo do Bicentenário de Saint-Hilaire na Fazenda Babilônia, ocorrido no dia 15 de junho de 2019. Na fotografia, da esquerda para a direita: Cidinha Coutinho, Geraldo Coelho Vaz (presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás- IHGG); Leda Selma (presidente da Academia Goiana de Letras - Agl); Telma Lopes Machado, proprietária e curadora da Babilônia; Nilson Jaime, Urirajara Galli e Adriano Curado (presidente da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música – Aplam). Também participaram do evento as entidades: Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (Aflag), Academia Palmeirense de Letras e Artes (Apla) e a União Literária Anapolina (Ula).
A fotografia é de autoria de Nelson Santos.

Folclore Itinerante


A Terceira Semana de Folclore Itinerante será em Palmeiras de Goiás, numa vasta programação. Prestigie a cultura goiana.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Misa Criolla


Não percam essa apresentação artística. Nela se apresentá o pirenopolino Mley Nascimento.

Prestigiem.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Programação da Festa do Divino 2019

Fonte: Pirenópolis.tur
Programação
dataHoraTítulo - descriçãoLocal
17/5 sexta
15:00
Saída da Folia Renovação Cristã

Salão Paroquial
25/5 sábado
14:00
Saída da Tradicional Folia Rural

Casa do Imperador Celmo
26/5 domingo
15:00
Saída da Folia Urbana

Casa do Junio Capela
15:00
Entrega da folia Renovação Cristã
Igreja Matriz
02/6 domingo
15:00
Entrega da Folia Urbana

Igreja matriz
17:00
Chegada da Tradicional Folia Rural

Casa do Imperador
08/6 sábado
18:00
Sábado do Divino

Igreja Matriz
23:00
As Pastorinhas

Cine-Pireneus
09/6 domingo
8:00
Cortejo Imperial e Missa de Pentecostes

Igreja matriz
13:30
As Cavalhadas - 1º dia

Campo das Cavalhadas
10/6 segunda
8:00
Reinado de Nossa Senhora do Rosário

Igreja matriz e casa do rei
14:00
As Cavalhadas - 2º dia

Campo das Cavalhadas
11/6 terça
8:00
Juizado de São Benedito

Igreja matriz e casa do juiz
13:30
As Cavalhadas - 3º dia

Campo das Cavalhadas
20/6 quinta
18:00
Entrega da Coroa

Casa do novo Imperador

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Programação dos Pousos de Folia



Itinerário dos Pousos da Folia do Divino 2019

25/05 (Sábado), às 14h00 – Saída da folia, Casa do Imperador Celmo;

26/05 (Domingo) –  Antonio Santana e Família, Fazenda Raizama;

27/05 (Segunda-feira) – Tuniquinho, Entrada das Araras;

28/05 (Terça-feira) – Divina Marques e Família, Fazenda St. Rita;

29/05 (Quarta-feira) – Povoado de Caxambu, Mira e Família;

30/05 (Quinta-feira) – Povoado de Caxambu, Neco e Família;

31/05 (Sexta-feira) – Nem e Família, Fazenda Pinheiro;

01/06 (Sábado) – Fazenda Seringueira, Nivaldo e Família;

02/06 (Domingo), às 15h00 – Chegada da folia.


quarta-feira, 22 de maio de 2019

O bicentenário da visita de Saint-Hilaire


A Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM) convida para a comemoração da passage de Saint-Hilaire por Pirenópolis.