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terça-feira, 31 de dezembro de 2019
Chegou a chuva!
Finalmente chegou a aguardada chuva. Veio para refrescar o calor infernal que há dias nos sufocava. Agora a sujeira da rua será lavada e a alma de alguns, revigorada. A foto registra segundos antes de o aguaceiro abraçar a Matriz e desaparecê-la encoberta pelo manto d'água. No mesmo ritmo ditado pela orquestração da natureza, a ventania balança vigorosa as folhas do tempo. Eis aí a presença de Deus, bem à nossa frente!
A nova ponte pênsil
Uma nova ponte pênsil foi inaugurada sobre o Rio das Almas em Pirenópolis. A obra, toda em madeira, de alto custo, faz parte de um projeto faraônico de revitalização da orla do rio, onde já despejaram uma fortuna em verbas federais.
A execução dessa ponte veio sendo postergado pelas administrações anteriores, possivelmente pela sua absoluta inutilidade.
Explico.
Bem a lado dessa ponte, que foi agora inaugurada, já existe outra que liga o bairro do Carmo ao largo do Mercado Municipal (hoje sede da Banda Fênix). A atual ligará o mencionado Carmo a uma passagem que sai ao lado do Corpo de Bombeiros. Ou seja, não é caminho de turista. Além disso, há ali uma área verde que pode ser deteriorada com o incentivo do trânsito no local. Por fim, é uma região insegura, conhecida nas ocorrências policiais por ser esconderijo de marginais.
De qualquer forma, agora já está feito. Então que sirva pelo menos para turista fotografar, pois ficou bonita. E torço para que esse projeto que já consumiu tanto dinheiro não siga adiante.
Adriano Curado
Cercaram a Matriz
A Matriz cercada por grades. Medida necessária para proteção contra vândalos. Se não fazem isso, os turistas baderneiros fazem suas necessidades fisiológicas e sexo no local. Também já teve ano que acamparam na praça em frente e até assaram carne.
A Rua Direita se estreitou
Foto TripAdvisor |
E a Rua Direita se estreitou: Seu Dito da Luz, dona Vê, seu Facinho, Dotô, seu Wilson, dona Noêmia, seu Juca Godinho e esposa, dona Ivone Curado e filhos amados, dona Laís, seu Zé Barbeiro, Dr. Fernando e dona Edina, Vinícius, Cristiane, dona Zilda, Luciano, dona Leonor, dona Clarisse, seu Cleuber e o Cleuber, João Basílio, dona Dita, dona Crisília, seu Sobem, dona Sília, seu Jorge e dona Maristela, dona Eneri, seu Enísio, dona Lélia e dona Rosa, seu China, Bruno, Amália Rosa, dona Celestina, Vanda, Maria Eunice, seu Duílio, dona Conceição, Elfrida, seu Gedeão e dona Armênia, seu Pedro Valério e sua esposa, senhor José Frota, dona Isabel e Kakada e tantos outros que fazem tanta falta, mas o Senhor nosso Deus colheu as flores que plantou, fica a saudade que é grande demais.
Um dia nós reencontraremos na Pátria Celeste.
Luciana Amália de Oliveira
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Feliz Natal
O Blogue Cidade de Pirenópolis deseja a todos os leitores um Feliz Natal, com os votos de boas festas e muita harmonia familiar.
Maria de Beni
Foto de Maria Fleury (1920 - 1984) confeccionando seus cavaleirinhos das cavalhadas. Ela era filha de Luiz Perilo Lobo Fleury e Benedita d'Abadia Siqueira (Beni). Era também conhecida como Maria de Beni. Nascida na Fazenda Santa Rita (Pirenópolis), aprendeu desde cedo a trabalhar duro na roça. Teve dois filhos: José Antônio Fleury Lopes (Totó) e Fátima Maria Fleury. Totó contraiu meningite e eles se mudaram para a cidade. Desdobrava-se pela sobrevivência da família - era professora, escultora e pintora. Foi pioneira em montar coroas de flores para enterros, assim como pintar lenços para as moças. Maria de Beni e Natércia Siqueira Fleury eram as únicas artistas da época que consertavam as imagens de santos e também costuravam as roupas dos cavaleiros. Sua habilidade como escultora também impressionava, fez diversas imagens em cedro de S. Francisco e N. S. Santana. Mas foi com as esculturas dos cavaleiros das cavalhadas que ela se tornou famosa, tendo até merecido uma matéria especial no programa televisivo Frutos da Terra. Na casa do dr. Olímpio Jayme tem uma cavalhadinha completa dela, com as 24 peças. É patronesse da Cadeira XX da APLAM. Em 1984 suas obras foram escolhidas pela UNESCO para uma exposição na Europa. O trabalho de Maria de Beni se espalhou pelo mundo e está exposto até no Museu do Louvre, em Paris. Pessoas com tamanho brilho fazem falta em nossa sociedade nos dias atuais.
Adriano Curado
A casa do padre
Essa imensa casa pintada por Persio Forzani ficava ao lado da Igreja do Carmo e onde atualmente está a Aldeia da Paz. Ali morou o padre Francisco Inácio da Luz (1821 - 1888) no século XIX, que foi marceneiro, mecânico, pintor e músico. Fundou a Segunda Orquestra de Meia Ponte (hoje Pirenópolis) e a Banda Euterpe. E teve sete filhos com Maria Francisca de Almeida. Com sua morte, seu irmão Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) ficou com a casa.
Adriano Curado
A Estalagem
Esta magnífica pintura de Persio Forzani retrata a Estalagem. Construída no princípio do século XIX pelo Comendador Joaquim Alves de Oliveira, ali se hospedavam os viajantes que vinham a Meia Ponte (hoje Pirenópolis). O naturalista austríaco Johann Emanuel Pohl ali se hospedou quando veio a Goiás em 1818. No século XX o casarão pertenceu a Manuel de Mendonça (Seu Neco), a Homero Gomes e a Mucio Afonso Pereira. Infelizmente a Estalagem foi demolida. Ficava na Rua Direita, no início da ladeira da Lapa.
Adriano Curado
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
A Escolha da Madrinha
Todos sabemos dos cuidados específicos após o nascimento de uma criança.E a escolha de uma madrinha também é uma decisão delicada,por parte dos pais. Analisa-se muitos aspectos antes da decisão, no meu caso minha mãe escolheu em meio ao seu círculo social um casal honrado,bem casados,religiosos. Era assim,porque seriam eles que na falta dos compadres iriam zelar,amar e principalmente rezar por eles e aconselhar... Conselho de madrinha tinha peso.Minha mãe dizia:Madrinha não dá bebida pra afilhado,fica cachaceiro.kkkkMinha vizinha D. Laide me disse certa vez que tinha sessenta e poucos...E eu também sou madrinha,e amo cada um como se fossem meus filhos...E tive o privilégio de possuir madrinhas queridas e preocupadas por mim.Uma escolhida a dedo por minha mãe, D. Orieta Gomes.Que nada nada,possui uns trinta e poucos afilhados.E outra eu mesma escolhi ,D. Iracema Canedo...Um doce,reza por mim e me abraça gostoso.A Deus peço saúde e vida longa às duas,para eu aproveitá-las ainda mais...
Texto de Delzuita de Almeida
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
O Divino e sua Corte
Um momento para relembrar Pompeu de Pina e oportunidade de exercitar nossos saberes sobre a Festa do Divino Espírito Santo.