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sábado, 19 de maio de 2018

Fotos do início da Festa do Divino


Essas são as minhas primeiras fotos da Festa do Divino 2018. Foram tiradas durante a tocata da Banda Fênix na lateral da Matriz.







Que reforma é essa, governador?


Amanhã, durante as Cavalhadas, lá vem sua excelência o governador fazer a "inauguração" da reforma do cavalhódromo. Que reforma é essa? Aquele mausoléu em homenagem à incompetência administrativa nunca foi terminado, apesar do oceano de dinheiro público gasto ali. Todo ano o corpo de bombeiros interdita o lugar por risco de desabamento.

 Ação eleitoreira e desnecessária essa de fazer um evento público durante as cavalhadas. Já tem aquele desfile longo, e agora mais esse evento para atrasar a festa.

O culto ao Espírito Santo


 A festa em louvor ao Divino Espírito Santo é uma manifestação cultural de cunho religioso que se popularizou em diferentes regiões ocidentais europeias a partir da Idade Média. Celebrada cinquenta dias após a Páscoa, comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. Na liturgia Católica, essa festa é chamada “Pentecostes”.

     A festa do Divino foi introduzida no século XIV em Portugal pela rainha dona Izabel de Aragão, casada com o rei dom Diniz.

     No Brasil esses festejos serviram de artifício de encantamento para amenizar choques culturais. De um lado, as tradições dos índios e dos brasileiros mestiços, do outro a intenção da Igreja Católica de catequizá-los de maneira branda, sem maiores dissabores.

    Com a vinda da família imperial para o Brasil, em 1808, as festas populares receberam apoio oficial e até incentivo. Entre elas a Festa do Divino. A representação teatral da monarquia era um estratagema eficiente de se semear, na mente da população, a importância da existência da realeza.

   Na cidade de Pirenópolis, em 1819, vamos presenciar o primeiro registro localizado por Jarbas Jayme da Festa do Divino. A escassez do ouro alterou profundamente a sociedade local, com a diminuição do número de habitantes e impacto na economia. Chamava-se Meia Ponte e situava-se estrategicamente nas rotas comerciais imperiais. Era também o segundo núcleo urbano da província e tinha uma boa infraestrutura composta de prédios públicos, biblioteca, templos amplos e casarões sólidos. Sua importância para Goiás e o Brasil, naquela época, certamente está associada aos empreendimentos comerciais do comendador Joaquim Alves de Oliveira.

   É nesse contexto social que surge a Festa do Divino, comemoração de destaque entre os festejos locais, que tomou contornos peculiares e regionais firmados no sincretismo.

   O pirenopolino sempre foi festeiro e alegre, e doou-se espontaneamente ao envolvimento com os preparativos das festividades. Surge então entre os membros da comunidade a figura solene do Imperador do Divino, sorteado entre diversos candidatos, com a responsabilidade de arcar com o grosso das despesas, embora recebesse diversas doações e mais a colaboração das folias, que são rituais peditórios de esmolas. É a figura central da festa, tem assento ao lado do sacerdote na igreja e destaque nos meios sociais.

    Aos poucos a festa agregou elementos de outras manifestações folclóricas e ganhou aspecto grandioso. Temos o cortejo imperial solene, com cordões de virgens, banda de música, congo, congada. Há também levantamento de mastro, queima de fogueira, alvoradas com as bandas de música e de couro, queima de fogos, retretas, tocatas na porta da igreja, zabumbas etc.

     No início do século XX, a Festa do Divino englobou a festa dos pretos, que são os reinados e juizados, e surgiu uma festa dentro da festa.

     O engrandecimento da Festa do Divino, no entanto, ocorreu com o início da encenação das Cavalhadas de Pirenópolis, que se apresentaram pela primeira vez em 1826. Era a festa do Imperador Pe. Amâncio da Luz, um homem de destaque na política e na cultura pirenopolinas. Até então a coroa era de madeira, mas ele mandou fazer, de prata, tanto a Coroa do Divino quanto o cetro atuais, que já têm 186 anos.

     Embora seja desconhecida a origem da figura dos Mascarados, provavelmente eles estavam presentes nas primeiras cavalhadas. Representam a alegria. Usam roupas coloridas, cavalos enfeitados, falam em falsete para evitar a identificação de sua pessoa. É o povo que se diverte. O coronel lá no alto do camarote não pode impedi-lo de se apresentar, porque o anonimato o protege.

     Sobre o teatro de revista “As Pastorinhas”, a peça foi trazida a Pirenópolis pelo telegrafista nordestino Alonso Machado e apresentada pela primeira vez em 1922. Alonso, no entanto, não quis doar o texto e as músicas para a cidade, então o maestro Joaquim Propício de Pina e José Assuério copiaram o auto escondido e, apesar da partida do telegrafista, a encenação foi incorporada aos festejos do Divino e é apresentada até hoje.

     A modernização da Festa do Divino se deu com o sorteio de Geraldo de Pina, em 1969, que era deputado federal e tinha influência em Brasília. Ele foi o responsável pelo novo fôlego da festa, ao promover o início dos festejos com bastante barulho (alvoradas, zabumba e apresentações da Fênix). No dia 24 de maio, sábado do Divino, foi feita uma queima de foguetes que ficou na história, com uma girândola de 10 mil tiros, além de fogo de artifício e disparos de ronqueira. Centenas de meninas vestidas de branco saíram do casarão de seu pai, Lulu de Pina, no rumo da Matriz.

     Devido à influência de Geraldo como deputado federal, Pirenópolis se tornou conhecida por Brasília e foi “invadida”, pela primeira vez, pelos turistas. Isso só foi possível porque, no plano de revitalização da festa, Geraldo tomou a corajosa decisão de puxar a primeiro dia das Cavalhadas para o domingo, e, daquele ano em diante, os turistas puderam assistir pelo menos um dia de apresentação.

      Hoje a Festa do Divino de Pirenópolis tem repercussão mundial, embora não deixe de ser uma festa tipicamente pirenopolina. É a espontaneidade do povo em fazer acontecer os festejos que a torna autêntica e imortal.

     Ao dar o título de patrimônio cultural imaterial do Brasil à Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional certamente implementará políticas para sua proteção, com medidas que a salvaguardem dos problemas que possam colocá-la em risco.

     Manter acesa e viva a Festa do Divino de Pirenópolis é um desafio constante. Mas uma tradição que já dura pelo menos 194 anos não perecerá. Ela será eterna e pulsante enquanto houver um pirenopolino disposto a doar um pouco de si em prol do coletivo.

Adriano César Curado



Fonte:

ALMEIDA, Renato. Cavalhadas dramáticas. Folclórica – Revista do Instituto Goiano do Folclore, Goiânia, n. 3, ano 2, 1973.
ALVES, Luiz Antônio. Pirenópolis: Festa do Divino. Cultura – Publicação do Ministério da Educação e Cultura. Brasília, ano I, n. 2, 1971.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Cavalhadas de Pirenópolis. Goiânia: Oriente. 1974.
CARVALHO, Adelmo. Pirenópolis, história, turismo e curiosidade. Goiânia: Kelps, 2000.
CURADO, Glória Grace. Pirenópolis, Uma Cidade para o Turismo. Goiânia.: Oriente. 1980.
JAYME, Jarbas. Esboço Histórico de Pirenópolis. 2 v. Goiânia: UFG, 1971.
PEREIRA, Niomar; VEIGA JARDIM, Mara Públio de Sousa. Uma festa religiosa brasileira: festa do Divino em Goiás e Pirenópolis. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978.
PINA FILHO, Brás Wilson Pompeu de. Folclore Goiano: Festa do Divino em Pirenópolis. Aspectos da Cultura Goiana. Goiânia, v. 2, 1971.
SILVA, Mônica Martins da. A Festa do Divino. Romanização, Patrimônio & Tradição em Pirenópolis (1890 – 1988). Goiânia: Agepel, 2001.
SIQUEIRA, Vera Lopes de. Tradições Pirenes. 2ª edição. Goiânia. Kelps. 2006.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

É tempo de Pentecostes


Pentecostes é uma importante celebração do calendário cristão, onde se comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do Domingo de Páscoa.

Historicamente, o dia de Pentecostes ocorre no 7º dia depois do dia da Ascensão de Jesus, pois ele ficou 40 dias, depois da ressurreição, ministrando os derradeiros ensinamentos aos discípulos. Assim, se somarmos esses 40 dias mais os 3 em que ficou na sepultura, teremos 43 dias. Os 7 dias restantes são aqueles em que os discípulos permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo.

O Pentecostes judaico se refere à colheita e comemora a entrega dos 10 Mandamentos no Monte Sinai, 50 dias depois do Êxodo. Diferente dos cristãos que, como vimos, celebram a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.

A celebração do Divino Espírito Santo originou-se na promessa da rainha D. Isabel de Aragão, por volta de 1320, que prometeu peregrinar pelo mundo com uma coroa tendo uma pomba no alto e assim arrecadar donativos em benefício da população pobre. Ele queria alcançar uma graça especial, que era a concórdia entre seu esposo, o rei D. Dinis, e seu filho, o príncipe D. Afonso. A graça foi alcançada e ela cumpriu a promessa.

Tamanho foi o empenho da rainha, que se criou uma fervorosa devoção ao Espírito Santo, culto que se espalhou por terras portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América e diversas partes do Brasil. Tornou-se aos poucos uma cerimônia onde uma criança era coroada e doava comida ao povo (fartura) e tinha o poder de libertar um preso (perdão).

Veio ao Brasil através dos colonizadores portugueses e foi registrada pela primeira vez em Pirenópolis no ano de 1819, quando Joaquim da Costa Teixeira foi sorteado Imperador do Divino. Alguns acham que a festa chegou muito antes em Meia Ponte. Em 1826, quando o padre Manuel Amâncio da Luz foi sorteado Imperador, começaram as apresentações das Cavalhadas.

As celebrações em culto ao Espírito Santo são espalhafatosas, com muitas cores, barulho, brilho, sinos, fogos. O Imperador distribui pãezinhos bentos, alfenins e verônicas ao povo. Mas seu poder já foi bem maior, época em que só ocorriam Cavalhadas se ele consentisse e patrocinasse, por exemplo. Também em nossa terra ele tinha o poder de soltar um preso da cadeia pública.

Adriano Curado

Fonte:
CURADO, Glória Grace. Pirenópolis; Uma Cidade para o Turismo. Goiânia, Oriente, 1980.
Título
JAYME, Jarbas. Esboço histórico de Pirenópolis. 2 v. Goiânia: Imprensa da UFG, 1971.
MARTINS, Francisco Ernesto de Oliveira. SANTOS, João Marinho dos. A festa nos Açores.
Açores: Serafim Silva, 1992.

terça-feira, 15 de maio de 2018

ENEL DISTRIBUIÇÃO GOIÁS TROCA GELADEIRAS EM PIRENÓPOLIS


A Enel Distribuição Goiás troca 90 geladeiras de moradores de Pirenópolis nesta semana. Para participar, é preciso se cadastrar nesta quarta-feira (16), quinta (17) e sexta-feira (18), das 10h às 17h, na praça da Igreja Matriz. Desde que iniciou, em novembro passado, o programa de troca eficiente para clientes em situação de vulnerabilidade social, a companhia já trocou mais de 3,8 mil geladeiras em todo o Estado. Por meio da iniciativa, eletrodomésticos antigos podem ser trocados por novos com selo de eficiência A do Procel. Durante a próxima semana, os moradores de Pirenópolis também poderão participar de palestras sobre consumo consciente de energia, além de contarem com uma unidade móvel de atendimento da distribuidora.

O programa de troca eficiente de geladeiras é contínuo e faz parte do projeto Enel Compartilha Eficiência, que tem como objetivo promover o uso consciente de energia por meio de iniciativas que demonstrem a importância da eficiência energética. Em pouco mais de cinco meses de existência, o programa beneficiou bairros selecionados de Goiânia, Aparecida, Anápolis, Novo Gama, Águas Lindas, Luziânia, Valparaíso, Cidade Ocidental, Catalão, Trindade, Rio Verde, Itumbiara e Senador Canedo.

Os moradores dos bairros selecionados que quiserem participar do cadastro precisam levar um documento oficial com foto e a última conta de energia paga. No momento do cadastro, o cliente pode trocar até duas lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, que têm alto consumo de energia, por outras duas lâmpadas LED, que são mais econômicas. Após o cadastro, os clientes participam de um sorteio para garantir a troca do equipamento - são cerca de 100 geladeiras por bairro. Todo o material retirado dos aparelhos velhos é reciclado, como gás refrigerante, compressores, óleo compressor, isolamento térmico, plásticos, aço, cobre e alumínio.

Nesta edição, em Pirenópolis, a Enel também vai disponibilizar uma unidade de atendimento móvel no bairro. A agência itinerante oferecerá à população local os mesmos serviços das lojas físicas: adesões, parcelamentos, religações, negociações de débitos e ligações novas.

Economia
Uma geladeira nova pode consumir até 70% menos que uma velha. Em watts, esse valor representa, para um aparelho velho, o consumo médio de 90kWh/mês, enquanto um novo consome somente cerca de 24kw/hora/mês. As geladeiras do programa têm selo de consumo tipo “A”, que significa eficiência no consumo de energia elétrica.

De acordo com estudo feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a geladeira é responsável por quase um terço de toda a eletricidade consumida em uma residência. Os aparelhos velhos e em mau estado, além de consumirem mais que o normal, emitem gases que destroem a camada de ozônio, agravando o aquecimento global.

Projetos

A Enel está trazendo para Goiás uma série de projetos sociais que já são desenvolvidos regularmente nas outras duas distribuidoras do Grupo no Brasil, localizadas no Rio de Janeiro e no Ceará. Todas as atividades, desenvolvidas de forma integrada, fazem parte do Programa Enel Compartilha, plataforma de Sustentabilidade da Enel no Brasil, que busca promover o consumo consciente e o acesso à energia a todas as pessoas e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico local.

Dentre os objetivos do Programa de Sustentabilidade, está a promoção de sua integração ao negócio do Grupo, de acordo com a metodologia de Criação de Valor Compartilhado (CSV) que integra as demandas sociais e comerciais das comunidades, além de difundir o compromisso da Enel com a sustentabilidade para a sociedade. Exemplo disso são as palestras e oficinas realizadas periodicamente, destinadas à população atendida pelos CRAS, ONGs e instituições do Estado. A iniciativa busca conscientizar o público sobre o gasto energético consciente.

Palestras e oficinas

A palestra comunitária tem como objetivo explicar sobre a sustentabilidade e sua importância para o desenvolvimento humano; educação ambiental, incluindo os reflexos positivos da preservação e o ensino de uso de energia. Além disso, as pessoas são informadas de seus direitos e deveres.

Já as oficinas oferecidas são voltadas para o uso de eletricidade do lar, como o uso correto dos aparelhos domésticos, sem gasto desnecessário, e a tarifa social de energia. Para que o processo de aprendizagem seja efetivo, há uma maquete que simula o consumo dentro de uma casa. A partir disso, mostra-se a maneira errada e depois a correta do uso de eletrodomésticos, mostrando seus reais efeitos.

As oficinas também contam com troca de lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por novas lâmpadas de LED. Os clientes podem trocar até duas unidades, nos mesmos moldes do projeto Enel Compartilha Eficiência com a troca de geladeiras.


Serviço
Troca de geladeiras e atendimento móvel
Endereço – Rua Comendador Joaquim Alves de Oliveira, Centro, ao lado da praça da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, Pirenópolis.
Cadastramento para participar do sorteio e atendimento móvel – 16/05/18, 17/05/18 e 18/05/18, das 10h às 17h.
Sorteio das geladeiras para os cadastrados – 18/05/18 às 18h30.
Entrega das geladeiras - 19/05, das 8h às 10h.

Oficinas
Dia - terça-feira (15)
Horário – 14h
Local – NAS Setor Pedro, Praça Central, Goiânia.

Dia - quarta-feira (16)
Horário – 14h
Local - Grupo de Apoio e Solidariedade Itumbiarense, Itumbiara.

Dia - quinta-feira (17)
Horário – 14h
Local - Núcleo de Combate ao Câncer de Itumbiara, Itumbiara.

Dia - sexta-feira (18)
Horário – 15h
Local - NAS Orientville, Goiânia.

Palestras
Dia - terça-feira (15)
Horário - 9h
Local - CRAS Jardim São Paulo, Luziânia.

Dia - quarta-feira (16)
Horário – 8h
Local - Buriti Shopping.

Dia - quarta-feira (16)
Horário – 14h
Local - CRAS Pai Eterno, Trindade.

Sobre a Enel

Enel é uma empresa multinacional de energia e um dos principais players integrados no mercado global de energia, gás e renováveis. É a maior operadora em termos de capitalização de mercado na Europa e está entre as principais empresas de energia do continente em capacidade instalada e EBITDA reportado. O Grupo está presente em mais de 30 países no mundo, produzindo energia com capacidade gerenciada de cerca de 86 GW. A Enel distribui eletricidade e gás por meio de uma rede de mais de 2 milhões de quilômetros, e com mais de 65 milhões de clientes comerciais e residenciais pelo mundo. O Grupo tem a maior base de clientes dentre os concorrentes europeus. A divisão de energias renováveis da Enel, Enel Green Power, já gerencia cerca de 40 GW de plantas de fontes eólica, solar, geotérmica, biomassa e hidrelétrica na Europa, nas Américas, na África, na Ásia e na Austrália. 

Sobre a Enel no Brasil 
Enel atua no Brasil por meio de suas subsidiárias Enel Brasil S.A e Enel Green Power Brasil, ambas com sede em Niterói (RJ). A holding Enel Brasil mantém operações nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará, Goiás e Rio Grande do Sul, nos segmentos de distribuição, geração, transmissão e soluções de energia. Em distribuição, a empresa possui cerca de 10 milhões de clientes atendidos pelas empresas Enel Distribuição Rio (RJ), Enel Distribuição Ceará (CE) e Enel Distribuição Goiás (GO). A Enel Brasil opera a usina Enel Geração Fortaleza (CE), a rede de transmissão Enel Cien (RS) e também possui uma empresa de soluções em energia, a Enel Soluções. No Brasil, o Grupo Enel tem uma capacidade instalada total em renováveis de cerca de 2.9 GW, dos quais 842 MW de energia eólica, 819 MW de energia solar e 1.270 MW de energia hidrelétrica. A empresa também conquistou recentemente contratos para uma capacidade renovável total de mais de 1 GW nos leilões brasileiros A-4 e A-6.

Relações com a mídiaDiretoria de Comunicação

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Programação da Festa do Divino 2018



Domingo dia 13/05/2018:
- 17hs na Casa do Imperador: chegada da Folia da Roça

Sexta-Feira dia 18/05/2018:
- 21hs no Cine Pireneus: apresentação de As Pastorinhas

Sábado dia 19/05/2018:
- 18hs na Igreja Matriz: último dia da novena.
- 21hs na Igreja Matriz: levantamento do mastro
- 21:30hs na Beira Rio: queima de fogos do Imperador
- 22hs no Cine-Pireneus: reapresentação de As Pastorinhas.

Domingo dia 20 de Maio:
- 8hs na Casa do Imperador: Cortejo Imperial pelas ruas até a Igreja Matriz)
- 9hs na Igreja Matriz: Missa de Pentecostes e sorteio do novo Imperador).
- 13:30hs no Cavalhódromo: 1º dia Cavalhadas

Segunda-Feira dia 21 de Maio:
- 8hs na Igreja Matriz: Reinado de Nossa Senhora do Rosário
- 14hs no Cavalhódromo: 2º dia Cavalhadas

Terça-Feira dia 22 de Maio:
- 8hs na Igreja Matriz: Juizado de São Benedito
- 13:30hs no Cavalhódromo: 3º dia Cavalhadas

Vinde, Espírito Santo!



Vinde o Divino Espírito...
Consolador descei lá do céu...
A dar-nós riquezas do vosso amor...

Descei lá do céu a dar-nós riquezas do vosso amor...

Viva o Divino!!!


Fotografia: Fernanda Cordeiro

Começam as novenas


E começam as novenas em louvor ao Divino Espírito Santo de Pirenópolis. Este ano a Matriz está com uma decoração diferente, mais elegante e com a presença de réplicas dos dois anjos que havia. São feitos de gesso e couberam bem na paisagem do velho templo. Torço para que fiquem lá mesmo após o fim da festa.

sábado, 5 de maio de 2018

O acervo de Jarbas Jayme


Hoje fui pesquisar na Sala Jarbas Jayme, que fica na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. 

Há pouco o escritor Bento Fleury, curador da mesma sala, organizou o acervo do genealogista Jarbas Jayme, seu tio-bisavô, e fez importantes descobertas nele. Deu-nos notícia de documentos que estavam sendo procurados há décadas e de alguns outros cuja existência era ignorada. 

O acervo que, acredito, ainda não foi todo lido e catalogado torna-se um verdadeiro mar aberto à espera do primeiro aventureiro. 

Hoje manuseei e fotografei apenas dois dos muitos arquivos: um, inteiramente fotográfico, com registros de pirenopolinos do século XIX e, o outro, um diário do Coronel João Gonzaga Jaime de Sá, com início no ano de 1880.

Por falta de material higiênico adequado no momento e de tempo para continuar a pesquisa hoje, pois o horário de funcionamento vai até as 17:00 horas, não quis manusear outros arquivos, deixando para fazê-lo nos próximos dias, quando terei mais tempo e material higiênico adequado em mãos. 
Dentre os retratos do primeiro arquivo manuseado e fotogafado por mim, encontrei um que me chamou bastante atenção por sua beleza e, por isso, eu o reproduzirei aqui. 

No seu verso está escrito: “Joaquim Julião Alves, nascido a 9 de janeiro de 1878, filho de Manuel José Alves (“Manuel Ourives”) e de Rosa Coelho de Magalhães. Nunca se casou. 
Fotografia tirada por Lindomar Félix Almeida, a 15-1-960.”

Meus agradecimentos ao Bento Fleury pelo árduo trabalho desenvolvido junto ao Ihgg e que, com seu espírito altruísta e acadêmico, permitiu que eu começasse a minha pesquisa no acervo desde antes da inauguração da sala. 

Texto de Yuri Baiocchi

Doce de figo



Tachada generosa de figo que ferve, que toma a cor verde-escuro das profundezas das matas, que aguça o olfato e nos remete aos sabores da infância! E o velho fogão a lenha queima devagar, cozinha a fruta colhida ali mesmo no quintal, vez por outra remexido pela colher de pau. Quando o doce ficar pronto e se aquietar numa elegante compoteira de cristal, será servido às visitas ilustres que por cá aparecer. Mais uma tradição que segue adiante pelo tempo das modernidades instantâneas e enlatadas.


Adriano Curado

Costume antigo


Nas velhas cidades goianas, naqueles bons tempos de prosa ao final da tarde, cadeiras espalhadas pela calçada e amizade entre a rua toda, era costume agradar a vizinhança com mimos variados. E tal qual acontecia na velha Meia Ponte, nossa vizinha Maria Barbosa bate aqui na janela e nos presenteia com essas verônicas. Foi ela mesma que fez, apesar da saúde debilitada, o que torna o presente ainda mais valioso. Cidade do interior é assim mesmo: somos todos uma irmandade.

Distinto casal



Este é meu bisavô Josaphá de Siqueira (Pirenópolis 8.10.1888 – 25.5.1961), que deixou numerosa descendência, hoje espalhada pelo País. Casado com Adelaida Jaime (Pirenópolis 22.10.1890 – 6.10.1978), formavam um casal humilde, que por muitas décadas morou na vizinhança do Córrego Lava Pés, na Rua Direita, onde hoje é a casa do Teka. Eles foram pessoas humildes, que sempre lutaram com dificuldades para criar os filhos: Benedito, Aristides, Sebastião, Ana, Inácia, Belinha, Conceição, Maria, Geralda e Roque. Josaphá era funcionário público municipal, tomava conta do pedágio para automóveis que havia na ponte do Lava Pés, e por ali tinha um pequeno comércio de secos e molhados. Depois ele foi chefe do departamento de estradas e ajudou a ligar nossa terra a diversas localidades. A GO-338, que liga Pirenópolis a Goianésia, foi feita no traçado da picada de Josaphá e sua equipe. Por conta do trabalho penoso de sol a sol, contraiu uma doença dos rins que o vitimou aos 73 anos de idade e ainda na ativa. Adelaide viveu mais, pois faleceu em 1978 próximo de completar 88 anos.