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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O bebê nas minas de Meia Ponte




Não era fácil a vida dos bebês nas minas de ouro no século XVIII. E as dificuldades começavam antes mesmo do nascimento. As grávidas não contavam com acompanhamento médico adequado, não tinham uma alimentação rica em nutrientes e geralmente trabalhavam bastante: carregavam peso, cozinhavam, passavam roupas com ferro à brasa, equilibravam potes cheios etc.

A exceção eram as sinhás, esposas dos ricos proprietários de escravos e donos das lavras. Mas essas eram poucas. Na sua maioria, as mulheres trabalhavam muito.


Depois de conhecerem a luz pelas mãos de uma parteira, os recém-nascidos ainda corriam o risco da rejeição, principalmente se provinham de alguma relação não oficializada pela Igreja. A roda dos expostos que existiam em algumas santas casas de misericórdia naqueles tempos é prova disso.

Se tudo fosse bem na gestação, no parto e no lar, o bebê podia ainda sofrer as doenças que assolavam as minas insalubres. O local era infestado por ratos, insetos e outros seres peçonhentos. Doenças como difteria, chagas e febre amarela eram comuns, agravadas pela falta de higiene do povo da época. A dengue ainda não se manifestara, embora o primeiro lote de aedes aegypti já zumbisse nos porões dos navios negreiros africanos. Quando os primeiros habitantes se instalaram aqui, as crianças menores dormiam em jaulas para escapar dos morcegos vampiros.


Tudo que foi escrito acima vale apenas se o recém-nascido fosse uma criança livre. Se nascesse escravo, seu destino era cruel. Separado da mãe antes do desmame, era vendido para mercadores de gente e nunca mais voltava ao lar.


Outro ponto contra os bebês era o constante deslocamento da população das minas, que vivia atrás de locais prósperos. Mal o ouro esgotava em um local e eles já partiam para outro mais promissor. E as viagens eram sofríveis. Estradas que não passavam de picadas, transporte em mulas ou carroções. Faltavam pontes e chovia demais.

Havia também as superstições, o medo de mandingas, as discutíveis tradições orais etc.

O modo de vida nas minas de ouro no século XVIII eram basicamente semelhantes em todos os lugares. A realidade vivida em Minas Gerais se aproximava à de Goiás, e portanto de Meia Ponte. Os estudos realizados, desta forma, aproveitam-se para todos os sítios.


Por tudo isso, eu concluo que a decisão de ter um filho em Meia Ponte à época da mineração se tornava uma aventura. Mas as famílias eram numerosas, o que compensava as perdas de vidas naqueles tempos difíceis. A altíssima taxa de mortalidade infantil constituía uma triste realidade.

Adriano Curado


Fonte:
ABREU, Jean. O corpo, a doença e a saúde: o saber médico luso-brasileiro no século XVIII.
2006. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
______. A colônia enferma e a saúde dos povos: a medicina das “luzes” e as informações sobre as enfermidades da América portuguesa. História, Ciências e Saúde, Manguinhos, v. 14, n. 3, jul./set. 2007.
ALMEIDA, Carla B. Medicina mestiça: saberes e práticas curativas nas minas setecentistas. São Paulo: Annablume, 2010.
BOXER, Charles. A idade do outro no Brasil. Dores de crescimento de uma sociedade colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

FURTADO, Júnia. Barbeiros, cirurgiões e médicos na Minas colonial. In: Revista do Arquivo Público Mineiro, ano XLI, jul./dez. 2005.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Chuva no Largo


Tem chuva no velho Largo da Matriz. Os casarões se encolhem ante a ventania e as varandas se enchem de ciscos.

Quadro óleo sobre tela de Mirim Santos intitulado : Praça Central - um dia com chuva. 80x90cm. A venda por  1.500,00 Reais

Dia 24 de Outubro de 2016


De 10 a 0. Nota 10 aos Trovadores dos Pireneus pela maravilhosa seresta nas ruas de Pirenópolis. Foi como uma volta no tempo as canções acompanhadas pelo público animado. Nota zero para a falta de educação dos motoristas que jogavam o carro na gente e faziam questão de aumentar o volume do som automotivo para perturbar. Nossa cultura e educação estão muito além de gente desse nível espiritual. Por fim, arrematamos nas escadaria da Matriz com belo coral, à capela, em exaltação à tradição meiapontense.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Saudades de Alaor e Ita


Quanta falta faz à cultura pirenopolina esse magnífico casal: Ita e Alaor! Ele era primeiro violino e ela, segundo. E assim como se tornaram almas gêmeas, também seus instrumentos se encontraram na harmonia dos tons nas esferas espirituais. Nossos eventos musicais não são mais os mesmos sem eles. Faz falta seus violinos lá nas Pastorinhas, no coro da Matriz, nas tocatas na Pousada dos Pireneus, nas serenatas pelas vielas onde a lua derramava seu tapete de prata. Mas a imortalidade está também na memória de todos que os amaram e agora os guardam na memória. E se assim é, ele são eternos!

Adriano Curado

O toque dos sinos


Esta é a torre do poente da Igreja Matriz de Pirenópolis. É a torre do relógio e também campanário. E foi dali que seu Ico (Teodorico) tantas vezes fez soluçar os sinos anunciando momentos festivos ou tristes. O velho templo se comunicava com os pirenopolinos. E para resgatar o toque antigo dos sinos da Matriz, o genial maestro José Joaquim Do Nascimento, Membro da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM), prepara seu minucioso registro em partituras.Um legado que ficará para a posteridade.

Adriano Curado

Porto seguro


Cidade de tantas maravilhas pintadas por muitas cores, terra que guardo sempre do lado esquerdo do peito. Ainda que zanze por distantes mares, é cá na Terra dos Pireneus que quero atracar meu destino para sempre.

Adriano Curado

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O prefeito eleito visita a APLAM


No último sábado, 15/10/16, a Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM) recebeu a ilustre visita do prefeito eleito de Pirenópolis, João Batista Cabral, muito simpático e solícito, que se comprometeu a ajudar a entidade no transcorrer da sua gestão. A ele o nosso agradecimento, com votos de sucesso na futura administração do Município.





Visita à Fazenda Babilônia



Membros da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM) visitaram, Telma Lopes Machado, que recentemente foi eleita para Membro Efetivo da entidade.

Para quem não conhece nossa história, Telma mora na histórica Fazenda Babilônia, onde desenvolve uma custosa pesquisa da história gastronômica goiana.

O Morro do Frota, sua Mansão e a Igreja do Carmo


Situa-se no maciço a leste de Pirenópolis a elevação de todos conhecida como Morro do Frota.

 Provém o nome de seu primeiro dono, o riquíssimo Sargento-mór Antônio Rodrigues Frota, natural da freguesia de São Miguel do patriarcado de Lisboa, falecido em Pirenópolis a 22 de dezembro de 1774. Segundo Jarbas Jayme, a ele e a seu sogro Luciano Nunes Teixeira deve Pirenópolis a Capela de Nossa Senhora de Monte do Carmo – aquela ao lado da ponte de madeira, tradicionalíssima, sobre o Rio das Almas – capela que construíram, onde estão sepultados e onde existiam suas lápides sepulcrais. A igreja passou por uma deprimente reforma em 1868 possivelmente, perdendo suas características coloniais, mais elegantes a meu ver – como  se observa em belíssimo desenho de W. J. Burchell, de 1828. Estava então prestes a ruir, escorada por postes de madeira. Aparece na última capa desta revista, em fiel pintura do acadêmico Pérsio Ribeiro Forzâni, baseada no esboço de Burchell.
 
No mesmo desenho do inglês Burchell, em 1828, vê-se do lado direito, o palácio que o Sargento-mór Frota construiu para sua moradia. Tinha uma torre, onde decerto o milionário estendia-se em confortável rede, assistindo ao fim do dia, cercado de amigos ricos e eventuais e inevitáveis bajuladores. Pintado por Forzâni, em quadro de coleção do Acadêmico Isócrates de Oliveira, mostra-se, junto com a Ponte sobre o Rio das Almas, na capa frontal desta Revista.
 
Era o Frota casado com uma senhora, também portuguesa, com a qual teve filhas e – ao que parece – nenhum filho varão.
 
Segundo a tradição, acreditava-se o Frota tão rico e importante, que não deu suas filhas em casamento a ninguém em Meya Ponte.
 
O palácio mourisco do Frota – esse mourisco por minha conta, por destoar muito da arquitetura usual da época – existia ainda em 1828 – ( há mais de cinquenta anos morrera seu construtor) – na minha opinião foi a maior residência erguida em Goiás no século XVIII. E seguramente uma das maiores erguidas no Brasil naquele século, similar à Casa dos Contos de Ouro Preto, pertencente ao inconfidente João Rodrigues Machado, o homem mais rico de Minas Gerais em fins daquele século e, que comprando sua liberdade através de doações ao terrível governador de Minas ao tempo da Inconfidência, salvou sua pele. Mas maçon que era, sempre mandou algum dinheiro para seus encarcerados amigos, entre eles o famoso alferes Tiradentes, que além de seu parco salário de militar, complementava-o com o ofício de dentista.
 
Voltemos ao Sargento-mór Antônio Rodrigues Frota. Foram – ele e seu sogro – especialistas em mineração, empreendimento a que não devia faltar anexa uma poderosa casa comercial, comuns na adesão de dezenas de correspondentes comerciais – sobretudo na Bahia, que era então, ainda, a capital do Brasil. Os alicerces do palácio do Frota existiram, até alguns anos atrás, no terreno do grande Hotel Pousada dos Pireneus.
 
Segundo o Acadêmico Pompeu Christovam de Pina, em meados do século XVIII, teria o Frota adquirido – a preço de banana – quase todas as lavras de ouro da Serra dos Pireneus.
 
O destino do potentado Antônio Rodrigues Frota esbarrou no do também poderoso Antônio José de Campos. Também Sargento-mór, Antônio José de Campos é um dos patriarcas da família Fleury Curado no Brasil, com diversos representantes em Pirenópolis e Corumbá.
 
Era português do bispado de Vizeu e teve vida longa, falecendo muito depois do Frota, em 1795.
 
Jarbas Jayme coletou na tradição pirenopolina de que havia uma surda competição entre o Sargento-mór Campos e o sogro de Frota, Luciano Nunes Teixeira.
 
Luciano, talvez em ano anterior a 1750, teria erguido a pequena Capela do Carmo. Pois em seguida, Antônio José de Campos ergue (1750 – 1754) a esplendorosa Igreja do Bonfim, situada mais alta, ao lado da estrada que leva à Serra dos Pireneus, ao lado do Hotel Quinta da Santa Bárbara, e de onde, no passado, também rompia a estrada para Corumbá. Campos tinha suas principais minas para as bandas de Corumbá.
 
Seja como for, a resposta do mandatário Luciano pode ter sido o erguimento inusitado do já citado palácio mourisco.
 
Emulavam-se os dois. Competiam para demonstrar publicamente suas riquezas. Não sabemos como Antônio José de Campos revidou à construção do palácio mourisco. Teve porém diversas grandes casas em seus sítios de lavras e de roças, entre elas a famosa Tapera Grande, que pode ter sido um símile do palácio do Frota em área rural.
 
Concluamos, porém, o caso do Frota com um episódio significativo dos tempos. Visitando Pirenópolis, em 1819, o grande naturalista Auguste de Saint Hilaire conheceu o palácio em ruínas e soube dos destinos das filhas do Frota.
 
Morreram à míngua, mendigando pelas ruas de Pirenópolis.

Paulo Bertran. Revista Meya Ponte nº 03, ano 1998, pp. 11/13.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Pompeu de Pina e Tonico do Padre

foto Lailson Damasio

Christóvam Pompêo de Pina é um pirenopolino que faz falta à velha cidade. Sinto sua ausência nas procissões mandando o povo entrar na fila e ficar calado. E o interessante é que todo mundo obedecia.

Eu era criança e andava no cortejo do Senhor Morto de mãos dadas com meu avô José. Ele de opa, segurando aquele castiçal imenso com uma vela na ponta. Eu me sentia orgulhoso porque estava no meio da Irmandade do Santíssimo. Sonhava ser irmão também, e fui, até padre Joel me expulsar... mas isso é outra história. 

Fato é que, andava ali segurando nas mãos do meu avô, olhos fixos na imagem do Senhor Morto, quando lá vinha Pompeu com seu paletó desabotoado  e opa esvoaçante. Gritava que quem não fosse da Irmandade tinha que ir para a calçada. Eu ficava aflito, com coração aos saltos e apertava a mão do meu avó, que olhava para mim com tranquilidade. Pompeu tirava entremeio aos irmãos quem não vestia a linda opa incandescente. Mas ao passar por mim, alisou meu cabelo e foi ralhar lá na frente. Muitos anos depois, quando em plena segunda-feira da Festa do Divino ele me pediu para socorrê-lo como advogado numa audiência na Justiça Trabalhista, fiz esse favor de bom grado porque ele foi gentil comigo naquela procissão.

Esta pintura de Tonico do Padre (Antônio da Costa Nascimento), datada de 1885,
mostra o garimpo do Abade em plena produção.
A obra também pertence ao acervo do Museu da Família Pompêo
Bom. Mas voltemos ao foco da postagem. Há outro mérito que deve ser tributado a Pompeu de Pina. Ele comprou da viúva do Major Silvino Odorico de Siqueira todo o acervo da Banda Euterpe, corporação musical que se extinguiu com a morte  do maestro. E junto com as partituras vieram pinturas magníficas  de Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre), todas feitas  no século XIX.

Um dia, eu passava pela Rua Nova quando, de repente, Pompeu apareceu na janela e me chamou. Eu sentei numa mesa e ele abriu diante dos meus olhos estasiados um lindíssimo álbum com as pinturas do grande Tonico do Padre. Extraordinário acervo muito bem preservado. Pompeu me disse que se ele não tivesse comprado a relíquia, ela teria certamente desaparecido.

Pintura de Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) que
retrata Meia Ponte (Pirenópolis) no final do século XIX.
 O álbum completo das obras de arte do grande artista,
quase sempre retratando o ambiente urbano,
 está no acervo do Museu da Família Pompêo, na Rua Nova
Agora Pompeu se foi e eu me preocupo muito com seu  acervo valiosíssimo. Seus filhos são bem ligados à cultura, é verdade, mas o museu está fechado, sem arejar, e isso pode comprometer obras sensíveis, como é o caso da pintura do grande meste. E então, vamos preservar o Museu da Família Pompêo?

Adriano Curado  

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

HOSPITAL ERNESTINA PROMOVE CAMPANHA DO OUTUBRO ROSA

A unidade implantou iluminação rosa na faixada, além de realizar palestra e exames de prevenção


O Outubro Rosa chegou, e o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ) não ficará de fora da campanha internacionalmente conhecida por promover a conscientização para prevenção do câncer de mama e colo de útero. A fachada da unidade recebeu, na última terça-feira (4), iluminação e banner com laço cor de rosa, a cor característica da campanha.

O Hospital Ernestina dedica todo mês a divulgar informações sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama e colo de útero. No próximo dia 13 de outubro, quinta-feira, a unidade terá palestra com a enfermeira Mayra Borges, além de realizar exames de prevenção e distribuição de lacinhos rosa para os usuários que comparecerem. O evento conta ainda com a participação da paciente A. M. M., que tratou câncer de mama no HEELJ, e prestará depoimento de sua experiência.

A coordenadora geral multidisciplinar e de enfermagem, Michele Cristina Jaime, comenta o quão relevante é, para o hospital, a promoção de ações em apoio à campanha do Outubro Rosa. “A sociedade precisa saber que o diagnóstico precoce é a arma mais importante para vencer o câncer. A nossa intenção, como unidade de saúde, é salvar vidas”, afirma.

Comemorado em todo o mundo desde o início da década de 1990, o Outubro Rosa vem para ampliar as informações acerca da prevenção destes tipos de câncer, o segundo mais frequente da doença no globo, mais comum em mulheres. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, já que a doença continua sendo diagnosticada em estágios avançados.

Foto e texto: Mariana Faria - Jornalismo

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Chuva divina

Chuva benfazeja que cai suave sobre nossa cidade, avoluma o Rio das Almas e traz saudades de outros tempos, quando havia mais fartura de água! O barulho das gostas que pingam do telhado no terreiro atiça a vontade de tomar um café fresquinho com broa de milho, lembrança dos avós em outras épocas.

Tomara que a chuva continue assim calma, sem estardalhaços, sem bulir com as gentes e suas coisas. É a água serena e constante que se infiltra no solo e avoluma o lençol freático, enche as nascentes dos córregos e esverdeia os matos.

Outro dia li um texto do Jarbas Jayme, escrito na década de 1950, onde ele reclama que antigamente era bom de chuva. Imagina se ele vivesse nos tempos atuais?!

Hoje o que cai aqui é pouca água, bem sei, mas suficiente no momento para não deixar esta terra abençoado se ressecar.

Bem-vinda, chuva divina.


Adriano Curado

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Calendário cultural


Outubro

01 a 07 – Semana de comemorações do 287º Aniversário de Pirenópolis

19 a 28 – Festa de São Judas Tadeu, na Capela São Judas Tadeu no Bairro do Carmo.

16 a 25 – Festa em louvor a São Judas Tadeu no povoado de Jaranápolis.

28/10 a 01/12 – 7º Festa Literária de Pirenópolis – FLIPIRI



Novembro

28/11 a 08/12 – Festa de Nossa Senhora da Conceição no Distrito de Lagolândia e Capela.



Dezembro

04 a 12 – Festa em Louvor a Santa Bárbara

05 a 23 – Natal Luz e Casa do Papai Noel.

31 – Reveillon em Família.

Fonte site Prefeitura

domingo, 2 de outubro de 2016

Novo prefeito

Parabéns a João do Leo pela sua eleição como prefeito de Pirenópolis. Que Deus o ilumine nessa sua missão.