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segunda-feira, 28 de março de 2011

Mostra de Curtas 2011

 
O CINECLUBE PIRENEUS CONVIDA PARA:

MOSTRA DE CURTAS PIRENÓPOLIS

12 A 14 de abril de 2011


PROGRAMAÇÃO
 
12/04 
- O Ribeirinho – Celso Martins
- Cadê a Véia – Ligia Benevides
- Lavras do Abade – Carlos Del Pino

13/04 
- Borralho – Arturo Sabóia e Paulo Eduardo Barbosa
- O Dente Podre do Lavador de Pratos – Felix Denílson
- Neville e o Lobisomem de Goiânia – José Juca Fernandes e Márcio
- Babau na Casa do Cachaça Verde e Rosa Blues – Luiz Guimarães de Castro

14/04 
- Making Off do Filme O Mestre Capela – Eudaldo Guimarães
- As Coisas Acontecem – Denílson Felix
- Era Uma Vez Um Bandeirante – Raphael Gustavo Silva
- Pai Norato – José Lino Curado
 


Local: Cine-Teatro Pireneus, Pirenópolis.
Horário: 20h

Realização:
Prefeitura de Pirenópolis
Secretaria de Cultura Municipal
Iphan

sexta-feira, 25 de março de 2011

Saudades da Matriz

 

     Que saudades eu tenho da velha igreja Matriz de Pirenópolis! Falo do templo original, aquele aonde iam meus antepassados para assistir missa, orar em despedida dalgum morto ou participar de festivos casamentos, batizados, crismas etc. Tudo acabou num incêndio que ninguém conseguiu explicar, há quase uma década, e lá se foram o sino fabuloso, a prataria pesada, o altar-mor de custoso entalhe, os altares laterais, o paraíso pintado por Tonico do Padre no teto da capela-mor, os florais no barrado das paredes etc.




     O fogo causou males irreversíveis no interior do  templo, mas as grossas paredes de taipa-de-pilão restaram intactas, assim como as torres e as sacristias. A restauração do prédio por fora ficou perfeita e estão de parabéns seus idealizadores. Seria muito triste Pirenópolis perder esse patrimônio arquitetônico de tamanha importância.


     Mas o interior não está bom. A ideia de instalar na Matriz o altar-mor da igreja do Rosário dos Pretos foi infeliz. Os artesãos da época não fabricaram a peça para um templo das dimensões da Matriz e então sobra um espaço sem sentido nas laterais. E por que não executaram o projeto dos altares laterais? Deixar buracos e terra na parede não me parece correto, pois dá um triste aspecto de obra inacabada.




     Quando a Matriz foi reformada na década de 1990, eu era o tesoureiro da Sociedade dos Amigos de Pirenópolis (Soap) e acompanhei a obra bem de perto. Pude ver que todos os altares foram desmontados, catalogados e fotografados. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem esse material em arquivo. Portanto, há condições técnicas para refazer todos os altares destruídos no incêndio, inclusive o altar-mor.


     O desastre que parcialmente destruiu a Matriz, na minha opinião, deve ser superado. As relíquias que haviam lá dentro podem ser substituídas e a imagem da tragédia apagada da memória dos pirenopolinos. Vamos trabalhar pela conservação da estrutura que restou e foi restaurada, bem como lutar pela reconstrução de todos os altares do templo, inclusive do altar-mor.

Adriano César Curado


quarta-feira, 23 de março de 2011

Calendário de Festas Tradicionais




A Prefeitura de Pirenópolis, por meio da Secretaria de Cultura, lançou o Calendário de Festas Tradicionais de 2011, com o objetivo de organizar a data dos eventos tradicionais, folclóricos e populares. No Calendário de 2011 estão apenas os eventos que possuem data fixa, e aqueles como o Festival de Jazz e o Festival Gastronômico (dependentes de recursos externos) serão somente depois da captação de verbas.

Em 2009 a Prefeitura Municipal homenageou as artesãs Marta Lobo e Lunildes Abreu. Em 2010 o homenageado foi o pintor Pérsio Forzani. Neste Calendário de 2011, há homenagem a dois pintores locais: José Inácio e Claudimar.

José Inácio Santeiro tem a seguinte biografia: nascido na Fazenda Santa Rita, a 22km de Pirenópolis, no dia 17.3.1949, consagrou-se logo cedo como artista, inspirado nos presépios de barro de sua avó, que, aos 7 anos, já ajudava a fazê-los, consertando e reformando outros presépios da localidade. Aos 13 anos mudou-se para Pirenópolis, onde estudou até o ensino médio. Trabalhou como chapa, carroceiro (lenha e areia), servente etc. Aos 18 anos começou a vender a sua arte. Pai de dois filhos, casado há 29 anos, suas obras, que variam entre pinturas e esculturas, são inspiradas na paz e no Espírito Santo. Muito religioso, é chamado de santeiro por causa das várias imagens sacras que já produziu. Produz trabalhos muito expressivos, com cores vibrantes e formas vigorosas. Em suas telas podemos sempre verificar a presença do Cerrado que cerca Pirenópolis, com flores, rochas, pássaros e borboletas. E também motivos étnicos e folclóricos, alguns até mesmo chocantes. Sobre sua vida já foi até produzido um curta-metragem, dado à sua importância no cenário artístico local.


Claudimar Pereira, sua biografia: artista plástico nascido na cidade de Pirenópolis em 27.7.1967. Filho de família tradicional pirenopolina, auto-didata, começou sua carreira profissional em 1996, com aquarela sob papel. Em poucos meses de prática adotou a técnica óleo sobre a tela, com agregação de novos conhecimentos no desenvolvimento de sua arte. Com um sentimento espontâneo, Claudimar Pereira procura explorar intensamente uma linguagem ligada à ecologia e tradição, colocando em evidência o folclore e a etnia como temas principais. Adota a arte naif (ingênua) com fortes traços pessoais do artista que mostram sua sensibilidade na percepção da vida.





segunda-feira, 21 de março de 2011

O Caminho do Ouro Goiano

 
“Pirenópolis, carinhosamente chamada de Piri por seus moradores e visitantes, está a 150 km de Brasília e 120 Km de Goiânia, com acesso por ótimas estradas. Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – guarda os encantos da vida do interior e convida seus visitantes a conhecer e interagir com suas construções coloniais e fazendas, com sua rica e farta gastronomia, com seus santuários ecológicos e com sua gente cordial e hospitaleira. Seus visitantes são surpreendidos por serviços turísticos de alta qualidade e por iniciativas culturais, ambientais e sociais que fervilham entre moradores – novos e antigos – que brindam a diversidade, qualidade de vida e contribuem para conservação do Cerrado”.



(Texto do projeto Cidades Históricas de Goiás in www.cidadeshistoricasgoias.com.br)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Os Galos de Pirenópolis

      "A cantoria dos muitos galos espalhados por toda a cidade se intensifica na madrugadinha, ante-véspera do clarear do dia, tal qual apoteose de um “Bolero de Ravel” natural. Isto quer dizer que Pirenópolis tem quintais, alguns dos quais ainda amplos e plenos de frutos, flores e sombra e que resistem à gula capitaleira, sempre avassaladora, da pressão imobiliária!



     Luziânia, por exemplo, cidade histórica de Goiás e Entorno de Brasília, já não tem mais isso. Paracatu, idem, idem e oxalá se Ouro Preto em Minas e também Diamantina – onde nasceu JK – ou Parati, joia barroca do litoral fluminense (onde o Príncipe-fotógrafo tem sua pousada), conseguiram, a duras penas, deixar espaços internos “in natura”, preservados.
 

 
     Respiradouros de bons ares para as gentes e o ciscar de galinhas e galos quintaleiros, caipiras. E cantantes. Em tempo – ajunte-se aos galos a estridência de Sinos, que em menos incomodância e muito mais dolência, completam a nostalgia sonora de “civitas” especiais, como Brasília – onde foram estes, por último, proibidos!
 

 

     Ainda ficam no entremeio, velhas cidades (históricas) por estes Brasis, a começar de Goiás Velho - aqui mesmo na amplidão (colonista) do Anhanguera. Cuiabá no Mato Grosso e Vila Bela da Santíssima Trindade, idem – sob a pressão arrasadora da contabilidade produtivo-argentária. E muitas mais, como S.J. Del Rey, Tiradentes, Sabará, Serro e Mariana, em Minas Gerais. Fica ainda em Minas a também minha Conceição do Mato Dentro. Resta-nos mencionar Salvador, Recife e Olinda e São Luiz do Maranhão ou a velha, multi-centenária Belém do Pará.
 

 
     Paradoxalmente, Brasília os mantém – os quintais – ainda, no seu setor de Mansões do Lago e Park Way. Mas não durará muito: uma, duas... cinco gerações de proprietários e o “fracionamento”, igualmente capitaleiro e avassalador, não deixará “pedra sobre pedra”. Isto no que tange a áreas livres internas, representando respiradouros da “civitas” ou “urbs” – se preferir. Como no caso de Brasília, esta última concebida e projetada, romanticamente, por Lucio Costa, arquiteto-urbanista e Oscar Niemeyer, arquiteto!




 
     Pois bem – em Pirenópolis se pode ouvir galos alta e breve madrugada, cantando... Cantando! E no fechar e no abrir do dia, a passarada, como uma “Ave-Maria-no-Morro” (do cancioneiro inspirado), saudar a vida e o mundo com seu canto-algazarra! E também as Saracuras – que o escritor Sergio Capparelli gostou e gostou de voltar a ouvir, aqui – desde os tempos idos da sua infância.





     É isso! As coisas simples deixadas esquecidas, para trás, são valorizadas em relicários como este nicho colonial barroco, que é Pirenópolis, em Goiás (aliás, Goyaz); e que passa a render dividendos culturais, emocionais, relacionais, sócio-econômicos e de quebra, ecológicos – numa palavra – CIVILIZACIONAIS! Via turismo...



     Ainda bem que está cuidado, como de direito, pelas forças civis espontâneas e oficias de todas as instâncias – com destaque, naturalmente, para as locais, sem o que nada emplaca de construtivo e/ou consequente, duradouro! Salve PIRENÓPOLIS, por ti, em ti e teus inúmeros eventos, do ano inteiro, especialmente o do transe passante – o II Encontro Nacional das Cidades Históricas e Turísticas / Julho de 2010. Parabéns."


Este texto é de autoria de João Vieira,  professor-fundador da Universidade Federal de Mato Grosso, onde lecionou Sociologia e dirigiu o Museu Rondon.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cidades Históricas de Goiás




As cidades históricas de Abadiânia, Cocalzinho, Jaraguá, Corumbá, Goiás e Pirenópolis estão inseridas no Caminho do Ouro Goiano. Esse caminho proporcionou dinamização, normatização e controle sócio-espacial da Colônia, possibilitando a comunicação entre o interior e o litoral. Expedições utilizaram-se de trilhas indígenas e de outras abertas desde o séc. XVII, obedecendo, sobretudo, os elementos da natureza, evitando as serranias, a transposição de leitos profundos de rios, entre outros, para diminuir a distância pois, quanto mais longa e demorada fosse a circulação, menos eficiente seria a exploração aurífera, a ocupação do sertão, o controle do quinto real e dos demais impostos que recaíam sobre a produção e circulação de mercadorias. Os Caminhos do Ouro assumiam papel central na política territorial portuguesa, pois não eram apenas eixos de circulação, mas instrumento concreto do território e da política tributária. Percorrer esse caminho é visualizar um belo cenário, marcado por uma culinária peculiar e pelas paisagens do cerrado, como é o caso do Parque Estadual dos Pireneus (Pirenópolis) e o da Serra Dourada (Goiás).” 


(Texto do projeto Cidades Históricas de Goiás in www.cidadeshistoricasgoias.com.br)



segunda-feira, 14 de março de 2011

Cachoeira Usina Velha




     A Usina Velha, na verdade, não é uma cachoeira, mas uma série de pequenas quedas. O lugar tem esse nome porque ali funcionava a usina de produção de energia elétrica de Gastão de Siqueira. A maior queda, de uns 10 metros, desaba das ruínas da barragem de concreto da usina.



     Localizada no Ribeirão do Inferno, um dos afluentes do rio das Almas, a Usina Velha é de fácil acesso. Basta seguir pelo Alto do Bonfim até a estrada de acesso para o Parque do Pireneus, então vira para a esquerda na placa, passa na ponte de madeira que dá acesso às pedreiras, próximo à Meia Lua, e chega numa guarita. Ali é cobrada uma taxa de R$ 10 reais por pessoa. 



     Depois da guarita é preciso tomar cuidado para não se perder, já que as placas são pequenas e um pouco confusas. Se você for em dia útil, não cobram a entrada, mas aí é necessário redobrar a atenção, pois a estrada é a mesma por onde transitam os caminhões que transportam as pedras da Pedreira da Prefeitura.




     Você tem que parar o carro uns quinhentos metros distante da Usina Velha e seguir a pé. Mas depois que chega ao local vale a pena. É lindo. A água é fria! mas depois que acostuma é gostoso demais.







by Adriano César Curado, escritor, poeta e historiador.  Baixe gratuitamente seu livro DEUS MORA NO SEU INTERIOR ou entre em contado através de adrianocurado@hotmail.com

sexta-feira, 11 de março de 2011

Samu em Pirenópolis


     Foi inaugurada hoje (11.3.2011, às 15 hs.) a unidade do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na cidade de Pirenópolis. As instalações ficaram ótimas e contam com boa infraestrutura que bem auxiliará no pronto atendimento de acidentados.

     Fazia já tempo que a cidade reivindicava o Samu, mas segundo o deputado federal Rubens Otoni, presente à cerimônia e um dos responsáveis pelo sucesso do empreendimento, políticos locais pediram para que não ocorresse. É a velha politicagem suja dos coronéis, fincada na inveja, que não acaba nunca neste nosso Goiás.
      
     O prefeito agradeceu todos os que auxiliaram Pirenópolis, em especial aos governos federal e estadual. 

     Depois resolveu homenagear as mulheres pela passagem do seu dia (8.3.2011) e as saudou na pessoa da dona Marta de Pina, das Quitandas Caseiras da Marta.

Histórias não contadas

      Uma leitura que eu recomendo é do recém-lançado livro “Histórias não Contadas”, do Mons. Nelson Rafael Fleury (Editora da PUC/GO, Goiânia: 2010) , um filho de Pirenópolis, sacerdote da Igreja Católica, que narra as aventuras de sua longa vida sacerdotal. O Capítulo III é dedicado à cidade de Pirenópolis e conta histórias interessantíssimas acontecidas entre os anos de 1956/7.


      Selecionei o texto “Colégio das Irmãs”, página 45, para mostrar o valor da obra:
 


 
Edifício Aldeia da Paz
     “Tínhamos, em Pirenópolis, o Internato das Irmãs Carmelitas da Divina Providência. Essa congregação religiosa tinha a sua sede em Mariana, Minas Gerais, e dependia juridicamente do Arcebispado de Mariana. Nosso Arcebispo, que era irmão do Arcebispo de Mariana, conseguiu a vinda das irmãs para Pirenópolis. O prédio foi construído pelo fabriqueiro da Paróquia, o benemérito Comendador Cristóvão de Oliveira. Dom Emanuel, que construiu colégios em várias cidades de Goiás, me disse, um dia, que o único lugar do Estado em que precisou comprar o terreno para colégio foi em Pirenópolis. Nas outras cidades sempre os terrenos foram doados.

     Na compra do terreno e na construção dos primeiros pavilhões do colégio, foram aplicados recursos obtidos na alienação de quase todo o patrimônio de Nossa Senhora Santana do Rio do Peixe. O prédio ficou ao lado da mimosa Igreja do Carmo, que servia para as atividades religiosas das irmãs, as quais cuidavam muito bem da Capela.

     Quando cheguei a Pirenópolis, em 1956, o colégio estava funcionando de vento em popa. Eram mais ou menos doze irmãs, umas sessenta internas mais as alunas da escola doméstica e um grande número de externas”.



Mons. Fleury à direita
Atualmente, o Colégio das Irmãs é o asilo Aldeia da Paz, coordenado pela Irmã Maria de Deus e vive de doações e da renda da confecção que lá existe. Para manter dezenas de idosos que não têm onde morar, vivem da caridade alheia, que nem sempre é farta.




by Adriano César Curado, escritor, poeta e historiador.  Baixe gratuitamente seu livro DEUS MORA NO SEU INTERIOR ou entre em contado através de adrianocurado@hotmail.com






quinta-feira, 10 de março de 2011

Dia da Imprensa Goiana


Achei interessantíssimo o artigo que o escritor Luiz de Aquino postou em seu blog em homenagem à Imprensa Goiana e por isso vou reproduzi-lo aqui, na íntegra:



Pe. Gonzaga, redator da Matutina
“Dia da Imprensa goiana

      No dia 5 de marco de 1830, surgiu em Meia-Ponte, atual Pirenópolis, o primeiro jornal a circular no Centro-Oeste brasileiro – Matutina Meiapontense. O informativo logo se tornou o veículo oficial das províncias de Goiás e Mato Grosso e circulou até 1834, com 526 edições. Esse jornal foi uma iniciativa do incansável empreendedor Joaquim Alves de Oliveira e teve como redator-chefe o padre Luís Gonzaga de Camargo Fleuri .

      Coincidentemente, a 5 de marco de 1959, uma passeata estudantil pelas ruas de Goiânia foi violentamente reprimida pela Polícia Militar, por ordem do governador da época; daí nasceu o semanário Cinco de Março, idealizado e dirigido pelos jovens jornalistas idealistas Batista Custódio e Telmo de Faria. O Cinco de Março foi um baluarte das liberdades desde seu surgimento até o encerramento de suas edições, em agosto de 1980 (o Diário da Manha circulava desde 12 de marco daquele ano).


Sede do Jornal A Matutina Meiapontense
     A Matutina Meiapontense ganhou, no decorrer do governo de Irapuan Costa Júnior (1975/79), por iniciativa do vice-governador José Luiz Bittencourt, uma reedição de todas os números publicados. Coube ao escritor José Mendonça Teles pesquisar e buscar exemplares da 'Matutina' pelo Brasil afora. Já o Cinco de Março foi, também, alvo do empenho de José Mendonça Teles: por sua iniciativa, o semanário de Batista Custódio teve todas as suas edições microfilmadas. Esse acervo está no Instituto Histórico do Brasil Central, da PUC de Goiás.



Joaquim Alves de Oliveira
     Ambos os trabalhos merecem, para os anais da imprensa em Goiás, minuciosa entrevista com o pesquisador; ou detalhados depoimentos dele, José Mendonça, por escrito ou de viva voz, para os registros do Museu da Imagem e do Som. E que tudo isso seja igualmente reservado para o acervo de um futuro Museu da Imprensa, projeto de que, há onze anos, se ocupa o fotógrafo Nelson Santos.


Exemplar de A Matutina
     Autoridades e personalidades de realce desejam muito que o projeto de Nelson dos Santos se realize. Sua sede, indiscutivelmente, há de ser em Pirenópolis, berço da nossa imprensa. O próprio José Mendonça é grande entusiasta da ideia. O que se quer, agora, é apoio das autoridades para que o empresariado também se estimule e esse museu seja instalado.

      Estou certo de que o tema interessa diretamente ao governador Marconi Perillo, tanto quanto a todos os jornalistas, historiadores e todas as pessoas voltadas para a preservação da memória histórica de Goiás.”