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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
SEMANA SANTA DE PIRENÓPOLIS
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
DESAFIOS DE ONTEM E DE HOJE
Transito pela bela Pirenópolis, Goiás, enquanto a chuva cai e vejo que nem assim o povo sossega. É um entra-e-sai de gente nas lojinhas de artesanato, nos bares de comidas exóticas, no Centro de Atendimento ao Turista, na sede da Piretur, e por aí vai.
Esse desassossego coletivo injeta bastante dinheiro na cidade, atrai mais gente, fomenta o turismo de qualidade e emprega a mão-de-obra local.
Nada que lembre o famigerado farofeiro que descia dos ônibus sucateados com colchões nas costas. Naquela época as margens do rio das Almas ficavam coloridas pelasb arracas dos acampados. E quando esse povão ia embora, o lixo infestava tudo. Graças a Deus isso é fato passado.
Quem visita Pirenópolis nos dias atuais depara com uma cidade organizada, com boa rede hoteleira, restaurantes para todos os gostos e sabores (e bolsos!), além de passeio por trilhas e cachoeiras, com ou sem guias.
Vivemos numa era de grande prosperidade na velha Meia Ponte. Finalmente a mentalidade dos que por ali transitam (visitantes e moradores) se encaixa no perfil da cidade. Cessaram as demolições de casarões ou modificações profundas e não se ouve mais os automóveis com som automotivo.
Os autuais projetos da prefeitura local são voltados para incentivos culturais e festivais dentro do perfil da cidade – o gastronômico, o de jaz etc.
Muitos são os desafios ainda a superar. Resta, por exemplo, restaurar a orla do rio das Almas, preservar o Morro Santa Bárbara, impedir especulações imobiliárias que quebrem o aspecto paisagístico do entorno etc. Mas muito já se fez e devemos aplaudir.
by Adriano César Curado